Então Miguel Albuquerque não iria acabar com o escândalo chamado Jornal da Madeira?
A única, repito, única, atitude que seria expectável era marcar um prazo para a alienação do título ou para a devolução à Diocese. Por € 1,00 como, aliás, foi proposto na Assembleia Legislativa e chumbado pelo PSD. Sairia mais barato. No decorrer do processo, legítimo seria realizar uma auditoria para eventuais procedimentos a outros níveis. Mudar a administração por novos amigos constitui uma decisão descredibilizadora do actual governo, cujo presidente, sublinhou, em Outubro passado: "a única solução é não introduzir nem mais um tostão do dinheiro público num órgão de comunicação" (...) neste Jornal que se tornou "o maior abuso de quem tem poder absoluto de como desbaratar o dinheiro do povo". Pois, ao contrário do que foi dito, todos os dias, durante mais uns largos meses, cerca de € 11.000,00, todos os dias, continuarão a ser subtraídos aos nossos impostos para alimentar a propaganda do novo poder absoluto!
Ilustração: Google Imagens.
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