Já não há palavras para classificar esta gentalha que invadiu as instituições internacionais. Ontem, através de relatório, o FMI voltou a intrometer-se na nossa vida, dizendo que há necessidade de fazer baixar as pensões através de uma nova fórmula de cálculo; de reduzir o número de funcionários públicos, particularmente no sector da Educação; de aumentar da TSU dos trabalhadores e limitar o salário mínimo nacional.
Não desistem da austeridade. A prescrição é sempre a mesma: não chega, pois bem, carregue-se em cima dos que já andam depenados! Os pobres aguentam, os desempregados que emigrem e procurem soluções, se as houver, os mais idosos que morram e desamparem a loja do capitalismo selvagem, os mais jovens que deixem a escola e integrem o grupo sem esperança. Depois logo se verá. Desculpem-me, porque não gosto de soltar palavras mais azedas, mas esta gente é canalha do mais baixo, embora com fatinho de alta costura. Canalha que não sabe o que são as dificuldades, o que significa ter família, a importância de educar as crianças e jovens, o que é o direito de ser feliz. Esta gente, do meu ponto de vista, não desembarcava em qualquer aeroporto nacional. Bem fazem os gregos que não permitem que a linha vermelha seja ultrapassada. Somos um País com 887 anos de História, de gente respeitadora e cumpridora, pelo que não deve estar à mercê de cretinos e piratas dos novos tempos.
Ilustração: Google Imagens.
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