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segunda-feira, 2 de março de 2009

"NEM UM SACO DE CIMENTO"

A história repete-se, sucessivamente. Não há qualquer novidade no procedimento. A ideia é estrangular até as pessoas se cansarem e, uma vez desiludidas, optarem pela cor política maioritária. Tem sido assim em tanto lado. Foi em Machico, no Porto Santo e tem sido em todas as Juntas de Freguesia que a oposição lidera. Nas Achadas da Cruz, lamenta-se o presidente da Junta do PS, que "nem um saco de cimento". Ora, se isto é vivermos em Democracia e no respeito pela vontade popular, meus senhores, este, decididamente, não é o meu reino. Depois de ganho o acto eleitoral investem tudo o que têm e o que não têm para demonstrar a força do seu poder. Atitudes desta natureza fragilizam a Democracia, desacreditam os políticos e, tendencialmente, geram ódios.
Mas o mais curioso é que, em alguns casos, ganho o poder, assumido o controlo, rapidamente se esquecem das promessas. Foi assim, por exemplo, em Gaula e leio, hoje, no DN, um desabafo de um habitante da Freguesia do Lugar da Serra, Campanário, dirigido ao Presidente da Junta do PSD: "Ele quer é sentar-se na secretária e receber o dele ao fim do mês".
No meio disto, num plano mais global, uma população amorfa, capaz de matar por um metro de terreno, mas incapaz de rebelar-se, de levantar a voz e dizer basta, na defesa dos seus legítimos direitos.
Continuo a pensar que isto acaba mal!

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