Nisto de brincadeiras há sempre uns melhores que outros. A do turismo pode mesmo ser a estrela da companhia: diz que aumenta transportes públicos mas já não aumenta; afirma que a crise no turismo vai passar ao lado da Madeira, mesmo com os piores resultados de sempre debaixo dos seus olhos; e até não hesita em afirmar que "o mosquito de Santa Luzia é bom porque permite à Madeira competir com destinos exóticos"...Uma criatividade insuperável.
A meio deste folclore indescritível há ainda umas figuras importantes. Não são matraquilhos mas parecem: movem-se ao sabor de um movimento errante e irracional mas presos ao ritmo de um velho gasto e obcecado.
Estas individualidades não preenchem apenas o ramalhete, são um sexteto especial. Prontos para "aprontar" o que for preciso. Esta espécie de super-herois da governação madeirense actuam de forma peculiar. Há uma no Turismo, outro na saúde, ainda outro no emprego, um nas obras do governo, ainda um na agricultura e finalmente um para controlar a mercearia. São corajosos quanto baste e estão sempre prontos para serem engraçados. E até, imaginem, fazerem algumas palhaçadas. Nisto de brincadeiras há sempre uns melhores que outros. A do turismo pode mesmo ser a estrela da companhia: diz que aumenta transportes públicos mas já não aumenta; afirma que a crise no turismo vai passar ao lado da Madeira, mesmo com os piores resultados de sempre debaixo dos seus olhos; e até não hesita em afirmar que "o mosquito de Santa Luzia é bom porque permite à Madeira competir com destinos exóticos"...Uma criatividade insuperável. Já o do emprego é discreto, mas afoito: o desemprego cresce, dizem as estatística mas, vendo bem as coisas, se calhar até baixou, justifica o governante com a leitura penosa de algumas páginas escritas há alguns anos sobre o mesmo tema, com alterações apropriadas. Manipulador? Não, brincalhão! Por outro lado, o das obras do governo, que de palhaço não tem nada, já não se mete nestas argoladas. Prefere falar a sério: "...o Presidente do Governo prometeu um túnel na Serra de Água porque falou a quente..." Está visto, a função deste é definir a temperatura das tiradas do seu chefe. Só o faz na parte da manhã. Na parte da tarde há variáveis que baralham o termómetro, portanto, nem arrisca. Esperto, não vá ser despedido por conveniência! Estes singelos exemplos não atrapalham o homem que gere a mercearia. Desde que receba as instruções direitinhas pouco interessa que o que diz não faça sentido e que até se contradiga a si próprio, como aconteceu com a redução de 5% dos salários dos políticos. Mas, destes todos o meu favorito é o Senhor da geatria. Sempre que o vejo recordo-me do filme "voando sobre um ninho de cucos" em particular o rebelde e contagioso Jack Nicholson, mas em câmara lenta! Nem sei com se lembram se criticar o estado da saúde. Uns ingratos".
NOTA:
Excerto de um texto de opinião do Deputado Dr. Carlos Pereira, publicado na edição de hoje do DN. Vale a pena ler.
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