CANDIDATURA DE MAXIMIANO MARTINS
À PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL
DECLARAÇÃO POLÍTICA
"O Dr. Jardim continua a querer desviar atenções com assuntos que não se revestem de qualquer interesse para o Povo da Região. A questão das bandeiras da FLAMA, o seu discurso sobre as mesmas onde emerge o referendo que teste a vontade da Madeira seguir o caminho da independência; as considerações em redor da maçonaria ou, a sua continuada obsessão pela revisão da constituição da República, é óbvio que tem um objectivo político claro: por incapacidade, fugir à agenda do que é importante, nomeadamente, resolver as verdadeiras bandeiras que a todos afligem, concretamente, a dramática situação das contas públicas, a caminho de uma dívida de sete mil milhões de euros, a caótica situação das empresas e o galopante desemprego, por extensão, o perigoso círculo vicioso da pobreza que se alastra.
Estas é que são as bandeiras que um governo responsável deveria abraçar e não esse mundo de fantasias e de chantagem, impróprias de um político que não deveria se esquecer que ainda é Conselheiro de Estado.
Em todo este recente processo, o que ressalta é o facto do Dr. Jardim estar perdido no meio do labirinto que criou. Para ele a Autonomia é só para receber e não para qualquer responsabilização pelos actos governativos. Isso fica demonstrado na súplica a Lisboa que venha “endireitar” as contas da Madeira. É ele próprio que assume a falência do monstro que criou no mesmo dia que levanta a bandeira da independência.
A nossa candidatura não aceita esta política de fait-divers absolutamente desligada dos assuntos reais. E nesta conjuntura rejeitamos, por outro lado, que, uma vez mais, o Dr. Jardim se prepare para espoliar o bolso dos madeirenses, através da aplicação de um imposto extraordinário (num acordo PSD/CDS), que constitui, no quadro social da Região, a intenção de meter mais dinheiro nos cofres do Governo Regional, para manter o desperdício e a propaganda habituais, à custa de uma austeridade sobre o povo desta região ultraperiférica, infelizmente pobre e dependente.
Em suma, o Dr. Jardim ajuda Passos Coelho e Portas a aplicar a crueldade sobre um povo pobre, continua a desprezar a capacidade autonómica, aplica a austeridade sobre a população da Madeira ao mesmo tempo que não aplica a austeridade sobre os seus actos. Dá uma facada na capacidade autonómica recusando fazer diferente na defesa dos interesses do seu povo de modo a manter as suas mordomias.
Estamos em completo desacordo com Passos Coelho/Paulo Portas e Jardim/Rodrigues. Para nós a distribuição justa de sacrifícios passa por evitar mais sacrifícios sobre o povo e aplicá-los junto daqueles que continuam imunes à crise. Sabemos bem que é preciso austeridade mas ela deve ser distribuída de forma justa e deve ser adequada à realidade regional. O Governo tem de acabar com o regabofe e distribuir a austeridade por aqueles que podem.
Durante a próxima semana apresentaremos soluções distintas que tirarão esta austeridade extraordinária das famílias e colocarão no lugar adequado!"
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