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sábado, 16 de julho de 2011

E ASSIM SE VAI O DINHEIRO!


Res Non Verba (actos e não palavras). Roma arde mas o dito continua a tocar harpa. A Madeira afunda-se mas o "chefe" manda que a orquestra toque sem parar. As pessoas passam mal, a crise ainda vem para além da Ponta de São Lourenço, mas toca a rebate, todos unidos, todos em força para a apanha dos votos. E assim, gastam o que têm e o que não têm. Dívida sobre dívida porque alguém há-de pagar a factura. Todas as secretarias e direcções regionais, todas, com as câmaras e juntas de freguesia, todas juntas, por todo o sítio, em obras e mais obras que contentem ou esbatam o sentimento de revolta que começa a surgir. Só que as pessoas não comem cimento, não se alimentam nem do faraónico nem da vereda melhorada.


São atitudes próprias dos regimes ditatoriais. O governo regional acaba de publicar mais um livro com as "obras do regime". Chama-se: Res Non Verba (actos e não palavras). Roma arde mas o dito continua a tocar harpa. A Madeira afunda-se mas o "chefe" manda que a orquestra toque sem parar. As pessoas passam mal, a crise ainda vem para além da Ponta de São Lourenço, mas toca a rebate, todos unidos, todos em força para a apanha dos votos. E assim, gastam o que têm e o que não têm. Dívida sobre dívida porque alguém há-de pagar a factura. Todas as secretarias e direcções regionais, todas, com as câmaras e juntas de freguesia, todas juntas, por todo o sítio, em obras e mais obras que contentem ou esbatam o sentimento de revolta que começa a surgir. Só que as pessoas não comem cimento, não se alimentam nem do faraónico nem da vereda melhorada. Dependem do trabalho, da educação, da saúde, da segurança que possam sentir. E a verdade é que 20.000 não têm trabalho, 75.000 são pobres e quanto à educação e saúde, sabe-se das lacunas que apresentam.
Dizia-me, há dias, um técnico superior bem colocado na hierarquia política regional que a pressão é alta para que nada falhe. Há que encher o olho e discursar a preceito. Convencer, mesmo com a mentira. O palco é imprescindível, quando se assiste a três semanas de festa: foi a da agro-pecuária, agora é a da banana e logo a seguir as 24 ou 48 horas a bailar! Palco para o presidente que não precisa sequer do partido para nada. Palco pago por todos os madeirenses e porto-santenses. Entretanto, vem o Chão da Lagoa e para lá rumam 20 ou 30.000 para, no meio do "seco" e da espetada ouvirem a lavagem anual ao cérebro. A verdade, toda a verdade desta nossa terra passa ao lado, pois o que interessa é aproveitar este fartar vilanagem! Que pena tenho em ser ainda governado por gente que não pensa na geração seguinte!
Ilustração: Google Imagens.
Ilustração: Google Imagens.

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