Tudo isto me preocupa num simples olhar pelo que se está a passar pelo Mundo. Mas muito mais preocupado estou com a Madeira, com este arquipélago minúsculo, sem dinheiro, endividado, com níveis de desemprego arrepiantes e empresas na falência. No meio desta tempestade só encontro uma possibilidade: vencer esta crise interna através de uma nova equipa de políticos e de políticas. O PSD-Madeira, depois de 35 anos de governo, já não é parte da solução, mas parte do problema.
Afinal, as eleições legislativas nacionais, ao que parece, a partir de alguns indicadores, nada virão trazer de novo ao povo português. A esperança, essa esperança alicerçada em uma condenação, antes do tempo, ao governo do Engº José Sócrates, anda a desvanecer-se. Como se não bastasse, sem aviso prévio, lá foram 50% no subsídio de Natal, no mais frontal ataque ao bolso dos portugueses. Afinal, repito, nem a direita política portuguesa consegue travar o preço do dinheiro.
As agências de notação financeira continuam a atacar, sem dó nem piedade, o que prova que os socialistas foram mais vítimas do que culpados. Os especuladores são assim, querem lá saber dos países, das suas debilidades, da fragilidade dos povos, querem é conjugar o verbo somar em todos os tempos e modos. Agora, quero vê-los, os actuais governantes, claro, como saem deste autêntico sufoco. É evidente que não é viajando em económica(?) ou, entre outras coisitas de pormenor, proibindo, por exemplo, os ministros e secretários de utilizarem as viaturas oficiais fora do que é considerado serviço, que o país sairá do aperto imposto externamente. Isso são peanuts. Dão um sinal de contenção, é verdade, mas não é por aí. Depois, só agora, a União Europeia, descredibilizada, sem força, desmenbrada, parece acordar da sua letargia interesseira e, meio a sério, lá vai dizendo que temos de ter a nossa própria agência de notação. Para salvar o Euro, face à pressão do Dólar, gerada por essas agências de notação americanas.
Repito, quero assistir, nos próximos tempos, ao discurso do Dr. Passos Coelho e do Dr. Paulo Portas. Quero ver como se comportam todos os outros que impuseram a mudança de governo, antes da legislatura terminar, como se Portugal, neste agressivo mundo do dinheiro especulativo, tivesse condições para ser um oásis.
Tudo isto me preocupa num simples olhar pelo que se está a passar por este Mundo absolutamente desequilibrado. Mas muito mais preocupado estou com a Madeira, com este arquipélago minúsculo, sem dinheiro, endividado, com níveis de desemprego arrepiantes e empresas na falência. No meio desta tempestade só encontro uma possibilidade: vencer esta crise interna através de uma nova equipa de políticos e de políticas. O PSD-Madeira, depois de 35 anos de governo, já não é parte da solução, mas parte do problema. Do meu ponto de vista, o PSD, para bem de todos os madeirenses e porto-santenses, terá de ser afastado da governação. Isto não vai com paleio diário, com o presidente e os secretários, em uma louca correria a aparecerem em tudo, falando como nunca, vai, sim, com RIGOR, COMPETÊNCIA E ESPERANÇA. Eu entendo que Está na Hora!.
Ilustração: Google Imagens.
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