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quinta-feira, 18 de julho de 2013

TOTALMENTE CONTRA O "CENTRÃO" DOS INTERESSES POLÍTICOS


Razão tem o Professor Luís Menezes Leitão, venha o saudável confronto democrático, discutam-se projectos sérios, olhos nos olhos, sem falsas promessas, colocando os portugueses perante a verdade e perante as opções. Depois, competirá aos portugueses escolherem o caminho que melhor entenderem. Não é o "centrão" que deve prevalecer, até porque os portugueses dele estão fartos e cheios. Concordo com o deputado João Galamba, segundo o qual o Presidente da República "tem em mente" o "suicídio político" do líder do PS e discordo do deputado Carlos Zorrinho quando fala do "reforço da centralidade" do partido no processo político português. Se esse for o caminho ninguém aqui me verá criticar a opção (os homens e mulheres passam e as instituição ficam), mas seguirei o meu caminho, obviamente. Mas esta é uma mera especulação da minha parte, pois não acredito nesse "compromisso". Os cortes de 4,7 mil milhões de euros afastarão o PS do PSD nas negociações, ainda por cima quando, de acordo com o "Diário de Notícias", a ministra das Finanças terá afirmado que "o Governo não abre mão dos cortes, que na sua versão original incidem sobretudo sobre salários e pensões". Por seu turno, repetindo a sua posição, António José Seguro já assumiu que nunca colocará "outro interesse acima do que é melhor para os portugueses. Assumo todas as consequências, mas disso não abdicarei".


O Professor Luís Menezes Leitão, Professor da Faculdade de Direito de Lisboa, disse ao jornal I: "O país precisa do confronto democrático, não de partidos que aceitam atentos, veneradores e obrigados as imposições de Belém". Subscrevo. Aliás, ainda há dias, aqui postei um texto exactamente sobre esta matéria. Não entendo esta tentativa de "compromisso", esta historieta de tentar juntar pensamentos inconciliáveis. É pura perda de tempo e desgaste, enquanto tudo em redor agoniza. O PS está ali a cumprir uma tarefa sabendo que os ponteiros do relógio "engataram". Se tomarmos em consideração a sequência discursiva do seu secretário-geral e todos os posicionamentos anteriores, não acredito que exista qualquer hipótese de "compromisso", quando em causa está, fundamentalmente, quase cinco mil milhões de euros de corte na despesa pública, despedimentos, mobilidade especial, mais horas de trabalho, diminuição dos apoios sociais, porventura ainda mais agravamentos na carga fiscal. Penso que se trata de uma farsa a participação nesse grupo tripartido. Qualquer posição no sentido de algum "compromisso", politicamente, significará para o PS perda de espaço de manobra e decepção enquanto alternativa. A posição do PS tem de ser claramente de políticas à esquerda e não neste grande "centrão" dos interesses para o qual o querem empurrar. Aliás, tenho para mim que esta proposta de Cavaco visa isso mesmo, desprestigiar António José Seguro e incluir o maior partido da oposição na divisão dos estragos feitos nestes dois anos, pública e notoriamente por ausência de acção do Presidente da República. Deixou o marfim correr, nunca assumiu posições e, agora, tenta encontrar um álibi para sua medíocre postura política. Se o "compromisso" falhar, dirá, certamente, eu tentei, mas eles não quiseram!
Razão pois tem o Professor Luís Menezes Leitão, venha o saudável confronto democrático, discutam-se projectos sérios, olhos nos olhos, sem falsas promessas, colocando os portugueses perante a verdade e perante as opções. Depois, competirá aos portugueses escolherem o caminho que melhor entenderem. Não é o "centrão" que deve prevalecer, até porque os portugueses dele estão fartos e cheios. Concordo com o deputado João Galamba, segundo o qual o Presidente da República "tem em mente" o "suicídio político" do líder do PS e discordo do deputado Carlos Zorrinho quando fala do "reforço da centralidade" do partido no processo político português. Se esse for o caminho ninguém aqui me verá criticar a opção (os homens e mulheres passam e as instituição ficam), mas seguirei o meu caminho, obviamente. 
Mas esta é uma mera especulação da minha parte, pois não acredito nesse "compromisso". Os cortes de 4,7 mil milhões de euros afastarão o PS do PSD nas negociações, ainda por cima quando, de acordo com o "Diário de Notícias", a ministra das Finanças terá afirmado que "o Governo não abre mão dos cortes, que na sua versão original incidem sobretudo sobre salários e pensões". Por seu turno, repetindo a sua posição, António José Seguro já assumiu que nunca colocará "outro interesse acima do que é melhor para os portugueses. Assumo todas as consequências, mas disso não abdicarei". Os socialistas defendem que há outras formas de alcançar as metas do défice, sobretudo se elas forem renegociadas. Perante este quadro, apenas há que aguardar, mesmo quando um conjunto de personalidades se movimentem em "manifesto" dirigido aos líderes do PSD, PS e CDS-PP, apelando a que seja alcançado um acordo de salvação nacional. Sempre os mesmos e sempre com os mesquinhos interesses de sempre!
Ilustração: Google Imagens.

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