A par da persistente negociação democrática, a resposta terá de ser implacavelmente POLÍTICA para travar a tentativa de descredibilização da coligação “Mudança” que o povo, maioritariamente, elegeu.
Que os 5% do IRS, na sua totalidade, deveriam ser devolvidos aos munícipes, não tenho a mínima dúvida; que o IMI, pela expressão que atingiu, é um imposto usurpador, certamente, todos concordarão; que a designada “derrama”, embora prevista, não deveria ser aplicada às empresas, também aceito; mas, se estamos a pagar uma dupla e severa austeridade, que inclui um substancial agravamento do IRS-Madeira, consequência da loucura megalómana do governo regional, poucos duvidarão; que os municípios estão endividados até ao tutano e que é uma treta falarem em “capacidade de endividamento”, penso que não subsistirão dúvidas; que há desemprego, emigração forçada e bolsas de pobreza extrema, bastará estar atento aos números do Banco Alimentar; que as questões da fome não se resolvem, por caridade, com pontuais actos de solidariedade, é óbvio; que muitos deixam as receitas médicas em cima do balcão, aviando só o estritamente prioritário, é coisa do conhecimento de toda a gente; que há um descarado roubo nos salários, pensões e confisco dos direitos contratualizados, é assunto sentido pelas pessoas. Sabe-se de tudo isto, o que apavora, retira confiança e sobretudo esperança.
Dr. Paulo Cafôfo Presidente da Câmara do Funchal |
Que os 5% do IRS, na sua totalidade, deveriam ser devolvidos aos munícipes, não tenho a mínima dúvida; que o IMI, pela expressão que atingiu, é um imposto usurpador, certamente, todos concordarão; que a designada “derrama”, embora prevista, não deveria ser aplicada às empresas, também aceito; mas, se estamos a pagar uma dupla e severa austeridade, que inclui um substancial agravamento do IRS-Madeira, consequência da loucura megalómana do governo regional, poucos duvidarão; que os municípios estão endividados até ao tutano e que é uma treta falarem em “capacidade de endividamento”, penso que não subsistirão dúvidas; que há desemprego, emigração forçada e bolsas de pobreza extrema, bastará estar atento aos números do Banco Alimentar; que as questões da fome não se resolvem, por caridade, com pontuais actos de solidariedade, é óbvio; que muitos deixam as receitas médicas em cima do balcão, aviando só o estritamente prioritário, é coisa do conhecimento de toda a gente; que há um descarado roubo nos salários, pensões e confisco dos direitos contratualizados, é assunto sentido pelas pessoas. Sabe-se de tudo isto, o que apavora, retira confiança e sobretudo esperança.
Não bastasse este gravoso quadro de constrangimentos sociais, ainda temos de suportar a mentira, a aldrabice, o oportunismo e a falta de vergonha na cara de uns políticos que nos rodeiam. Quando votam a favor e, logo de seguida, de forma despudorada, contra a mesma medida; quando se assiste a alianças espúrias; quando surgem comunicados, ressabiados e de mau perdedor, um politicamente selvagem, que fala de uma "demagogia esquerdóide e populista em todo o seu esplendor irresponsável! Bem avisámos!"; quando emerge o selo de garantia vindo de Câmara de Lobos: sediem, aqui, as vossas empresas porque nada pagarão, obviamente que, a par da persistente negociação democrática, a resposta terá de ser implacavelmente POLÍTICA para travar a tentativa de descredibilização da coligação “Mudança” que o povo, maioritariamente, elegeu.
Engº João Rodrigues e Dr. Bruno Pereira Vereadores do PSD-M |
NOTA:
Artigo de opinião, da minha autoria, publicado na edição de hoje do DN-Madeira
Ilustração: Google Imagens.
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