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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

AS CANDIDATURAS NO PS

Não há drama algum, mas há já quem queira criar um problema onde não existe. É evidente que, pessoalmente, como sempre disse, preferia, primeiro, uma reunião alargada em que todos, serenamente, desapaixonadamente, olhando para o futuro da Madeira e não para uma mera gestão da coisa interna, pudessem definir quem é que estaria nas melhores condições para vencer as difícieis eleições regionais de 2011. Mas sei, também, quão difícil seria de levar à prática essa tarefa. Há dois anos, eu publiquei um texto em que fiz sentir a necessidade de adiar o Congresso de então por quatro meses a fim de encontrar uma solução duradoura e não "institucional e de transição". Ninguém quis saber disso. Paciência. Desta vez, atempadamente, alertei para uma reflexão profunda. Fui, novamente, ignorado. Paciência, repito. O que é um facto é que estão duas candidaturas apresentadas e, naturalmente, com os seus projectos definidos. Não há mal algum. O PS, ao nível Nacional, teve, há relativamente poucos anos, três candidatos a secretário-geral, do qual veio a sair um Primeiro-Ministro, o Engº José Sócrates, que garantiu, através do voto do Povo, uma maioria absoluta.
Daí que, oxalá, a comunicação social promova os candidatos, com debates profundos, que incidam sobre o futuro desta Região. Trata-se do principal partido da oposição, pelo que estas candidaturas ultrapassam em muito uma mera questão de poder interno. Há que saber o que pensam sobre os importantes dossiês da governação da Região e não apenas os designados assuntos de "mercearia" que, ao Povo, permitam que diga, são do tipo "timex", nem adiantam nem atrasam. Oxalá, com estas candidaturas, se possa viver um momento alto da Democracia, através do debate aberto, sereno e profundo. O resto, se deveria ser este ou aquele, pouco importa. O mal de muita boa gente é que está sempre à espera da última moda para fazer o fato novo. Não o faz. Neste caso, a metáfora serve para dizer que continuam a dar trunfos para que o PSD se perpetue no poder. Significa isto que é com estas candidaturas que, no plano interno e externo os madeirenses têm a obrigação de se inteirar sobre os seus projectos para a Madeira.
Depois de reflectir, de pesar os prós e contras de uma e de outra candidatura, eu que acompanho a actividade partidária há muitos anos, decidi apoiar o Dr. Jacinto Serrão. Mas isto sou eu. O Povo é muito mais do que o meu voto no plano interno. Venham daí os programas e os debates. O Povo tem o direito de saber o que pensam e o que desejam para esta nossa terra.

1 comentário:

Anónimo disse...

julgo que o PND-m ajudou a afundar o PS-m! claro que com a anuência de alguns militantes do PS-M.