Ainda a propósito de uma conferência de imprensa do grupo parlamentar do PSD, publiquei, hoje, no DN-M, a seguinte carta do leitor:
"Declarações falaciosas, lata, má-fé, desfaçatez, matreirice, enfim, tudo saiu pela boca fora de um educador por quem tinha apreço e consideração. Paciência. Desculpo o momento pouco feliz mas vou ter dificuldade em esquecer. Mas será tudo aquilo quando se luta pela Revisão Global do Estatuto da Carreira Docente, por uma avaliação de desempenho de natureza formativa, por quatro anos de serviço em cada escalão que permita atingir o topo da carreira em 32 anos de serviço, pelo fim da iníqua prova pública de acesso ao 6º escalão que mais não pretende do que dividir os professores em titulares ou não, pela contagem integral do tempo de serviço, congelado durante 28 meses, aliás, como aconteceu nos Açores, pelo desagravamento da redução do tempo de serviço em função da idade e do tempo de trabalho, para que o horário de serviço nocturno se inicie às 19 horas e pela alteração legislativa que torne a classificação de bom administrativo eficaz para a transição de escalão, a qual está a criar graves problemas aos docentes? Serão estas propostas tão desfasadas que levam a que o PSD-M as chumbe sem a mínima discussão? Será lata quando se defende um combate à indisciplina e à violência nos espaços escolares, quando se defende a valorização da profissão docente, quando se combate a precariedade dos vínculos laborais e as limitações impostas à formação contínua?
Da minha parte não vou meter a AUTONOMIA na gaveta e vou continuar a defender um sistema educativo próprio, fazendo apelo à inteligência política, coragem, diálogo, respeito pelos parceiros sociais e por todos os partidos representados na Assembleia. Ignorar os problemas nunca constituiu boa solução.
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