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terça-feira, 1 de julho de 2008

A REALIDADE, NUA E CRUA

Bem prega Frei Tomás...
O presidente do Governo Regional da Madeira, disse em Caracas que "(...) não se pode ter pessoas felizes sem a riqueza crescer, não se pode ter justiça social sem ter riqueza para distribuir e não se pode dar poder de compra às pessoas se elas não estiverem empregadas e se não houver investimentos que criem esses empregos". Ora bem, La Palisse não diria melhor. É tão óbvio que nem necessário se torna dizer. Atravessar o Atlântico para destacar isto aos senhores da banca e amigos, evidentemente que tem um grande significado (eles gostam tanto de ouvir palavras destas), já não tem o mesmo quando se olha para a sua própria governação e damos conta que os princípios enunciados estão muito distantes da realidade.
A questão que se coloca é precisamente esta: que riqueza os seus governos criaram para tornar as pessoas mais felizes, que distribuição dessa riqueza foi feita na Região da Madeira para melhorar o poder de compra e, finalmente, que investimentos de carácter duradouro foram operacionalizados geradores de empregos estáveis?
O resultado que temos é precisamente o contrário do que afirmou: a população está cada vez mais pobre e basta ver os indicadores da pobreza de acordo com o estudo do Engº Bruto da Costa, o poder de compra resvala dia-a-dia, o desemprego cresce assustadoramente, as pequenas e médias empresas andam aflitas, a emigração volta a disparar, enquanto o dinheiro floresce, apenas, nas mãos de alguns. A realidade é esta, nua e crua!

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