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quarta-feira, 30 de julho de 2008

POR ONDE ANDA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA?

Sou português nascido na Madeira. A minha Pátria é PORTUGAL. Por isso mesmo não aceito atitudes discursivas, subtilmente separatistas, que ponham em causa a Região Autónoma do País ao qual pertenço. Politicamente, podem os dirigentes do PSD esgrimir todos os argumentos contra as orientações do governo central, não podem é assumir atitudes nitidamente separatistas.
Houve um tempo que declarações desse jaez eram entendidas como formas de pressão no quadro da chantagem política. E isso deu resultados, por omissão dos Órgãos de Soberania. Esse foi chão que deu uvas. Portanto, quando, entre outras declarações se fala de "uma acção de despejo" de Forças Armadas que são "forças de ocupação territorial" e quando se repete até à exaustão "viva a Madeira livre", é óbvio que este tipo de declarações tem uma profundidade política que não se esgota na chantagem ou na pressão visando melhores dotações financeiras. Há uma outra intenção, mesmo que, logo a seguir, em momentos de maior seriedade, falem de obras feitas na Madeira são obras feitas em Portugal. Este vaivém discursivo, obviamente que só engana os tolos.
Daí que, ignorar aquele tipo de declarações parece-me grave. Lutar pela Autonomia é uma coisa; outra é a atitude marcadamente separatista. Por isso mesmo, continua a ser estranho que o Senhor Presidente da República, garante da unidade nacional e Chefe Supremo das Forças Armadas, não tenha, até agora, chamado a Belém o líder do governo regional. Este silêncio, tal como outros fizeram, torna-o cúmplice da degradação da vida política regional e das relações institucionais entre a Região Autónoma da Madeira e os Órgãos de Soberania.

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