Está aos olhos de todos a violência que está a ser perpetrada junto dos portugueses. Na folha de excel e nos sucessivos gráficos ontem apresentados pelo ministro Gaspar bate tudo certo. Porém, todos sabemos que a esmagadora maioria dos portugueses não vai pagar, simplesmente porque não tem dinheiro para pagar semelhante factura. Este é um ENORME ROUBO, diria mais, um COLOSSAL SAQUE alguma vez concretizado por um poder político junto do povo que diz servir. Este governo leva tudo à sua frente, mais parecendo um tsunami, esmaga tudo e todos, pouco ralado está com as pessoas que passam mal, com o desemprego que vai aumentar, com a falência das empresas, com a fome e com a incerteza relativamente ao futuro. Apenas denunciam saber, na ponta da língua, conjugar os verbos ROUBAR e SAQUEAR. Comportam-se como vampiros que sugam o sangue, neste caso, fruto do trabalho; comportam-se como extensões de uma máfia internacional, organizada em torno dos "mercados" que, qual Al Capone dos novos tempos, mata sem um único tiro. Os senhores da riqueza, os senhores especuladores, os senhores deste mundo ainda não perceberam que para serem riquíssimos os de baixo têm de se sentir confortáveis. A estupidez e a ganância aliadas só conduzirão à tragédia. Espero que o Presidente da República se mexa! Por aqui, nem vale a pena falar deste governo regional. Será que ainda existe?
Lâmpada queimada! |
Acabo de ler no Negócios online, um artigo do Jornalista Pedro Santos Guerreiro. A determinado parágrafo deixa claro: "(...) O Orçamento do Estado tem tudo para correr mal. O rol de
desgraças está mais do que listado, a maior carga fiscal de sempre é um tonelada
em cima de algodão, não há justiça nem rumo, há impostos, impostos, impostos. E
há sobretudo a descrença de que vai funcionar. A certeza de que não vai chegar,
porque nada chega para encher um buraco negro no universo. Desde ontem, há ainda
mais. Há riscos. O risco de execução do orçamento é tão
grande que se vê do céu à vista desarmada. Começando no défice deste ano, que
está longe de estar garantido, depois do "chumbo" à utilização da concessão da
ANA. Para 2013, é incredível que as receitas de IRS aumentem 30%, o que pode
repetir a derrapagem nas receitas fiscais deste ano. Pior do que este ano, o PIB
poderá facilmente contrair mais do que 1%, mercê das recessões dos países para
os quais exportamos e dos "multiplicadores" agora descobertos pelo FMI. O
risco está pois nos dois lados da fracção. A probabilidade de conseguirmos
reduzir o défice para 4,5% em 2013 é, portanto, muito pequena. Quem nos dera
pensar o contrário. Porque desta forma, "isto" não
chega. "Isto" é a maior carga fiscal de sempre. É cortes na
saúde, na educação, é redução de salários e pensões, é rescisões de contratos na
função pública, é mais despedimentos nas empresas públicas, é desemprego,
falências, recessão. Se "isto" não chega, nada chegará (...)".
Perante este quadro, o Jornalista sintetiza: "Há um ano, muitos portugueses acreditavam. Estavam mobilizados para salvar o
país. Pagariam, trabalhariam – salvariam. Hoje, muitas pessoas só quererão
salvar-se a si mesmas. A si, aos seus. A emergência tornou-se individual". Nem mais. Dizem os analistas em vários debates, assumem todos os partidos políticos à excepção dos da coligação PSD/CDS, mas mesmo entre estes, tem sido sensível o afastamento de tantos deputados e figuras com peso político relativamente a estas gravosas políticas. Penso que a coligação está ferida de morte, não sendo por acaso que o CDS/PP, na noite de ontem, já debateu todos os cenários possíveis, inclusive, o rompimento parlamentar que garante a maioria absoluta. A significativa derrota do CDS/PP nos Açores, a aproximação de eleições autárquicas nacionais e a desconfiança relativamente às propostas do PSD, penso que constitui um mix determinante para que este seja já um governo com prazo definido.
Está aos olhos de todos a violência que está a ser perpetrada junto dos portugueses. Na folha de excel e nos sucessivos gráficos ontem apresentados pelo ministro Gaspar bate tudo certo. Porém, todos sabemos que a esmagadora maioria dos portugueses não vai pagar, simplesmente porque não tem dinheiro para pagar semelhante factura. Este é um ENORME ROUBO, diria mais, um COLOSSAL SAQUE alguma vez concretizado por um poder político junto do povo que diz servir. Este governo leva tudo à sua frente, mais parecendo um tsunami, esmaga tudo e todos, pouco ralado está com as pessoas que passam mal, com o desemprego que vai aumentar, com a falência das empresas, com a fome e com a incerteza relativamente ao futuro. Apenas denunciam saber, na ponta da língua, conjugar os verbos ROUBAR e SAQUEAR. Comportam-se como vampiros que sugam o sangue, neste caso, fruto do trabalho; comportam-se como extensões de uma máfia internacional, organizada em torno dos "mercados" que, qual Al Capone dos novos tempos, mata sem um único tiro.
Que Troika! |
Não prevejo serenidade e paz social nos tempos mais próximos. As sucessivas manifestações com ânimos em crescendo, na sequência das substanciais dificuldades que as famílias estão a sentir, determinarão, lá para o final do mês de Janeiro, quando as novas disposições, se forem implementadas, tornarem-se visíveis nos recibos dos salários, na diminuição dos benefícios e no agravamento geral do custo de vida, o aparecimento da violência. Lamento que tal venha a acontecer, simplesmente porque os senhores da riqueza, os senhores especuladores, os senhores deste mundo ainda não perceberam que para serem riquíssimos os de baixo têm de se sentir confortáveis. A estupidez e a ganância aliadas só conduzirão à tragédia. Espero que o Presidente da República se mexa!
Por aqui, nem vale a pena falar deste governo regional. Será que ainda existe?
NOTA:
A Drª Manuela Ferreira Leite (PSD) diz que "este orçamento não tem execução possível"; o Dr. Bagão Félix (CDS) diz que "esta receita pode gerar uma septicemia na economia".
NOTA:
A Drª Manuela Ferreira Leite (PSD) diz que "este orçamento não tem execução possível"; o Dr. Bagão Félix (CDS) diz que "esta receita pode gerar uma septicemia na economia".
Ilustração: Google Imagens.
2 comentários:
Ainda querem baixar o défice até 3% e até menos..
Obrigado pelo seu comentário.
Fartos estamos desta Europa e deste nosso País que esmaga à conta do deus mercado.
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