O que sobressai da declaração é que, à beira do abismo, o presidente do governo manda-o dar um passo em frente e o secretário, obviamente, que o dará. Simplesmente porque existe uma hierarquia que deve ser respeitada. No essencial, dir-se-á que o secretário está ali para cumprir ordens e não para governar. No limite, o secretário assume-se como um mero administrativo que lambe para cima e escouceia para baixo! Disse aquilo que o seu "chefe" gosta de escutar e de sentir. Sentir que existem subordinados, que ali quem manda é ele, que todos os outros devem voar muito rasteirinho, que, neste caso, política desportiva só há uma a do chefe e mais nenhuma.
Disse o Secretário Regional da Educação e dos Recursos Humanos no decorrer de uma entrevista à TSF: Jorge Carvalho quis "assumir-se líder do GR". Referia-se o governante ao Dr. Jorge Carvalho que, indigitado para o lugar de Director Regional do Desporto, acabou por não assumir o lugar por discordância com as políticas definidas pelo dito secretário, presume-se, em nome do presidente do governo regional. É evidente que não tenho nada a ver com as desinteligências no seio do governo regional. Não deixo, porém, de dizer que aquela declaração constitui uma grave deselegância do governante perante uma figura que foi convidada e que, analisada a situação, entendeu declinar o convite.
Ora, quando li aquela declaração, o contraponto que fiz é que o Dr. Jaime Freitas, secretário da Educação e dos Recursos Humanos, é uma espécie de marioneta do presidente do governo regional, isto é, não tem vontade própria, não tem política própria e nem faz por explicar ao presidente do governo o interesse em mudar de paradigma. O que sobressai da citada declaração é que, à beira do abismo, o presidente manda-o dar um passo em frente e o secretário, obviamente, que o dará. Simplesmente porque existe uma hierarquia que deve ser respeitada. No essencial, dir-se-á que o secretário está ali para cumprir ordens e não para governar. No limite, o secretário assume-se como um mero administrativo que lambe para cima e escouceia para baixo! Disse aquilo que o seu "chefe" gosta de escutar e de sentir. Sentir que existem subordinados, que ali quem manda é ele, que todos os outros devem voar muito rasteirinho, que, neste caso, política desportiva só há uma a do chefe e mais nenhuma.
O problema é que é assim no desporto, é assim na educação em geral e assim é em todos os sectores e áreas da governação. Ninguém apresenta ideias inovadoras. Com medo? Porque não sabem? Não há neste governo, lamentavelmente, desde sempre, quem pelo menos sugira um novo caminho, um percurso diferente, sustentável e com resultados. O disco está riscado, a melodia sai com sucessivos cortes, já ninguém consegue ouvi-lo e o secretário continua a cantarolar a musiquinha que o "chefe" manda cantarolar. Como sobressai da voz popular, "estão todos pelas canas dentro", mas há que continuar, simplesmente porque não podem oferecer uma imagem de fracos. Criaram o monstro, não conseguem controlá-lo e não tentam abatê-lo. Apenas retiram a alimentação sem a consciência que ele morrerá na mesma, fraquinho e escanzelado. Que pobre gente esta, repito, sem vontade política própria e que denunciam não compreender o que se está a passar!
Ilustração: Google Imagens.
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