Não foi a Chanceler Angela Merkel que disse que Portugal tinha licenciados a mais? Para além de uma grosseira mentira, aproveito para aqui deixar um texto, publicado em Outubro de 2014, da autoria de Sara Marques Correia, e que me foi remetido por um amigo do fb João Pinto: "As propinas deixaram de existir na Alemanha. Nenhuma universidade alemã vai agora cobrar taxas aos seus estudantes, incluindo os internacionais. A Alemanha decidiu acabar com as propinas em todas as universidades. A maioria das instituições do país já não cobrava este tipo de taxas, tendo o estado da Baixa Saxônia sido o último a adotar a gratuitidade do Ensino Superior. "Livramo-nos das propinas porque não queremos que o Ensino Superior dependa da riqueza dos pais", afirmou Gabriele Heinen-Kljajic do Partido Verde, ministra da ciência e da cultura da Baixa Saxônia. Além dos universitários alemães, os estudantes internacionais também vão ser abrangidos por esta medida. A maioria das instituições cobrava cerca de 1000 euros anuais.
Por aqui é a vergonha que se conhece. Ausência de investimento no Ensino Superior e na investigação científica e gravíssima penalização dos estudantes que têm de pagar mais de € 1000,00 por ano, fora o 2º ciclo de estudos (Mestrado) cujas propinas situam-se entre os dois e quatro mil euros. Inadmissível. O direito Constitucional à Educação é assim subvertido, o que conduz à limitação no acesso, ao abandono por razões de impossibilidade de pagamento das propinas e encargos gerais dos cursos e prejuízo na qualificação dos jovens relativamente às exigências do mundo laboral. Por extensão, desemprego jovem e emigração. Do resto cada um dos leitores que retire as suas conclusões sobre o nosso País.
Ilustração: Google Imagens.
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