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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

DURÃO BARROSO, COMISSÃO EUROPEIA E GOLDMAN SACHS


Da sinopse do livro "O Leopardo", um dos clássicos do romance do século XX, imortalizado no cinema por Luchino Visconti, extraio: "O romance passa-se na Sicília, na época da reunificação italiana, quando os ventos de uma nova ordem, que arrastam consigo as incertezas e os temores que qualquer revolução sempre implica, atingem a Sicília vindo perturbar um sistema há séculos imutável. Don Fabrizio, príncipe de Salina, vai enfrentar esses novos ventos com a força e uma inteligência que lhe permitem afirmar tranquilamente: " É preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma". Parece-me que este é o quadro que melhor se assemelha à trilogia: Durão Barroso, Comissão Europeia e Goldman Sachs. 


A minha posição política sobre Durão Barroso há muito que está clarificada. Como terá dito Henry Kissinger (ex-secretário de Estado dos Estados Unidos), um membro permanente de Bilderberg, Durão é "indiscutivelmente o pior primeiro-ministro na recente história política. Mas será o nosso homem na Europa". Daniel Estulin lançou, em Portugal, o livro "Clube Bilderberg, os Senhores do Mundo", no qual assume que José Manuel Durão Barroso é tido - nas altas esferas da governação europeia e mundial - como o perfeito instrumento do Clube Bilderberg. De facto, vimos o que foram os dez anos que esteve à frente da Comissão Europeia.
A máfia dos interesses continua a ser igual e, daí, concluo eu, há que transmitir a ideia de rigor, excluindo um, "(...) para que tudo fique na mesma". No essencial, a Europa tenta lavar a cara com as mãos sujas e Durão acaba por provar o veneno daqueles com quem subservientemente colaborou.
Ilustração: Google Imagens.

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