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quinta-feira, 15 de julho de 2010

PELA BOCA MORRE O PEIXE


Ou seja, o Governo de Jardim pretendia o melhor dos dois Mundos: Benefícios para as empresas da Zona Franca, sem as obrigar a cumprir a sua parte".


Sabia que era assim. A história do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), contada e recontada pelo presidente do governo regional, constituia uma lengalenga mal cantarolada. Ele sabia que tinha errado, que o processo tinha sido mal conduzido, mas veio armar-se em vítima. O habitual. A história vem hoje contada no DN-M e, certamente, contará com as naturais reacções políticas. Aqui fica um excerto do texto que aconselho a ler na íntegra.
"(...) Tudo porque a Região pretendia usufruir de um regime transitório previsto no artigo 36º do Estatuto dos Benefícios Fiscais que permitia uma taxa reduzida de 4% de IRC até 2012 e de 5% de então a 2020, sem cumprir os requisitos básicos. É que estas benesses têm um preço e as empresas são obrigadas a criar novos postos de trabalho. O secretário de Estado diz a proposta vinda do Governo Regional em 2008, e negociada pelo Governo central com a Comissão, pretendia "aligeirar o requisito de criação de postos de trabalho". Ou seja, o Governo de Jardim pretendia o melhor dos dois Mundos: Benefícios para as empresas da Zona Franca, sem as obrigar a cumprir a sua parte".
Ilustração: Google Imagens.

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