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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

DEBATE SOBRE O ESTADO DA REGIÃO

Concordo, totalmente, como o meu Amigo Miguel Fonseca. Há muito que defendo isso. Os madeirenses e porto-santenses têm o direito de verem debatidas as grandes questões que hoje se colocam na governação da Madeira. Não basta a reportagem circunstâncial, não basta a iniciativa partidária para ganhar uns segundos de antena, não basta ter comentadores disto e daquilo, interessa, porque a Democracia assim implica e exige, que os dossiês da governação sejam publicitados e abertamente discutidos. Não há hoje lugar a mas... e menos mas...! A situação é dia-a-dia cada vez mais complexa e não pode uma televisão de serviço público continuar fechada sobre si própria, nitidamente ao serviço do poder, incapaz, definidas as regras, de colocar o presidente do governo, frente à oposição, em debate livre, profundo e sem rodriguinhos. Passaram-se 32 anos a fugir ao debate. O principal responsável fala a solo, foge ao confronto e a televisão cala-se, mete o rabinho entre as pernas, numa atitude branqueadora do que por aí se vai fazendo. E, depois, alguns, com uma distinta lata, assumem que a oposição não é alternativa, porque não tem pessoas nem projecto. Falso. Se é assim, então, qual o receio de sentar-se na cadeirinha e de responder às questões?
Quem foje denuncia que tem medo e, portanto, a televisão não pode entrar nesse jogo e ser conivente com o poder, estendendo-lhe, diariamente, um tapete vermelho para que ele se passeie incólume ao desastre em que a Madeira se transformou.

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