Mais de 1500 pessoas participaram no jantar comemorativo do 25 de Abril, promovido pelo PS-Madeira. Para além do entusiasmo que encontros desta natureza suscitam, este constituiu a primeira oportunidade de campanha para os dois candidatos: Professor Doutor Vital Moreira, cabeça de lista ao Parlamento Europeu, e para Dr. Emanuel Jardim Fernandes, candidato pela Região Autónoma. Na oportunidade, Vital Moreira teceu um conjunto de preocupações sobre o futuro da Europa sem deixar, logo de início, de lamentar que o significado do alheamento do poder regional às comemorações oficiais do 25 de Abril, sublinhando que "não é a falta de comemorações oficiais que desvaloriza o 25 de Abril", pois "há-de chegar o dia em que será de novo celebrado na Madeira", disse. A Madeira nunca teria beneficiado do que que beneficiou não fora a Revolução pelo que, quer queiram ou não, existem "boas razões para comemorar Abril". A própria Autonomia, "unanimemente considerada uma das grandes conquistas" da Constituição de 1976, é também consequência da revolução. Estamos num momento que a Europa precisa de repensar a sua estratégia e "tal como nos Estados Unidos com Obama, a Europa precisa de uma viragem à esquerda", disse Vital Moreira. O candidato a eurodeputado diz que a União, dominada nos seus órgãos e nos seus Estados por políticos e políticas de direita, descuidou aspectos da coesão económica e social e que a resposta à crise foi lenta. Isto, depois de um namoro às políticas neoliberais. "É preciso um novo sentido para a Europa, que ponha os cidadãos em primeiro lugar", pode ler-se no DN-Madeira.
O candidato Dr. Emanuel Jardim Fernandes falou, com a alma política que se lhe reconhece, sobre o actual momento da Europa tendo deixado a todos a esperança de um expressivo voto madeirense para que a Madeira e o PS continuem representados ao mais alto no grande centro de debate político que a todos nos diz respeito.
1 comentário:
Senhor professor boa tarde. Era importante avivar a memória de todos certamente também da JS (juventude Socialista) pela hipócrita demonstração às portas da Assembleia da Madeira. Também se sabe, e não vimos nada, que nos Açores a Assembleia também fechou e não se viu qualquer comemoração do 25 de Abril que deveria ter acontecido lá e cá, com a dignidade que a data encerra.
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