Olho para este naipe de governantes e questiono-me, quantas, mas quantas pessoas nesta sociedade estariam melhor preparadas para responder aos problemas que a Região enfrenta. Quantas? Com o devido respeito pelas pessoas e não pelas suas políticas, passo, um a um, estas figuras que compõem o governo da Madeira e nelas vejo a imagem de políticos desacreditados, ilusionistas, contorcionistas, equilibristas, que repetem, de forma "perfeita", o mesmo número há tantos anos sem inovação e sem criatividade.

E, depois, há quem por aí diga e divulgue que, mormente o PS, não é alternativa ao poder. No espaço próprio do debate político, de forma sustentável, com o rigor do conhecimento dos dossiês, os problemas são equacionados e as soluções divulgadas, porém, logo a seguir esquecidas. Ou se trata de cegueira política ou de medo.
Olho para este naipe de governantes e questiono-me, quantas, mas quantas pessoas nesta sociedade estariam melhor preparadas para responder aos problemas que a Região enfrenta. Quantas? Com o devido respeito pelas pessoas e não pelas suas políticas, passo, um a um, estas figuras que compõem o governo da Madeira e nelas vejo a imagem de políticos desacreditados, ilusionistas, contorcionistas, equilibristas, que repetem, de forma "perfeita", o mesmo número há tantos anos sem inovação e sem criatividade. Este circo, ou melhor, esta tenda onde o circo se desenvolve, está velha, rota, mete água, as cadeiras desengonçadas, os "animais" cheios de fome, mas os tratadores e os donos do circo, depois do espectáculo diário, regressam sem um pingo de sentimento pelos erros que estão a cometer em função do futuro.
Escrevo com a alma e com o sentimento que vem do mais profundo do meu ser. Não contra as pessoas envolvidas, mas contra um sistema que estrangula, que constrange e do qual não se espera futuro melhor. É tempo desta gente zarpar, sair de cena, ter a consciência que há outros melhores e bem preparados para os desafios que a Madeira tem pela frente. Eles próprios assumirem, com dignidade, que a mentira tem de dar lugar à esperança, que o egoísmo tem de ser suplantado pela doação aos outros, que o martírio dos pobres e excluídos tem de ser eliminado por força das políticas que considerem o Homem o centro dessas políticas.

Gostaria de assistir a uma mudança, mas sei quanto difícil é mudar a mentalidade, chegar às pessoas, contar-lhes a outra face da história e fazê-las acreditar que os filhos e os netos não poderão pagar os erros de uns senhores que usam e abusam do poder que lhes foi conferido. Mas, apesar de tudo, acredito que isto mudará. Falta um clique. Penso que está mais perto do que já esteve.
Ilustração: Google Imagens.
Sem comentários:
Enviar um comentário