O PS não pode deixar de chamar a atenção para o facto de esta agressão vir em sequência de um conjunto de acontecimentos que potenciam e ou concretizam agressões verbais e mesmo físicas de figuras de notoriedade pública contra partidos e personalidades que põem em causa o actual regime político instalado na Madeira.
1. O Deputado Carlos Pereira foi vítima de uma condenável agressão quando participava, enquanto cidadão, numa tradição cultural comum a todos os madeirenses;
2. O agressor, independentemente da natureza e dos motivos da agressão, deve ser exemplarmente punido, matéria exclusiva do foro criminal;
3. A Direcção do PS condena esta agressão, seja qual for a sua origem, pois trata-se de um membro do Parlamento Regional, o primeiro órgão da Autonomia, e, também por isso, merece o nosso total repúdio. Por outro lado, manifesta total solidariedade ao Deputado Carlos Pereira.
4. O Partido Socialista retirará ilações definitivas do facto assim que toda a verdade seja apurada.
5. Contudo, e tendo em conta o clima criado, o PS não pode deixar de chamar a atenção para o facto de esta agressão vir em sequência de um conjunto de acontecimentos que potenciam e ou concretizam agressões verbais e mesmo físicas de figuras de notoriedade pública contra partidos e personalidades que põem em causa o actual regime político instalado na Madeira.
6. Essas agressões, verbais e físicas, cujo alvo são ou políticos, ou jornalistas, ou até personalidades que, em determinada altura do seu percurso, acreditaram no regime político mas dele se distanciaram, diz bem ao estado de degradação a que chegou a situação política na Madeira.
7. Só o facto de se levantar a suspeita pública, legítima, de esta agressão poder ter cariz político diz bem daquilo que é a natureza do regime político e do profundo desprezo e desconfiança que merece de todos os democratas.
8. O PS, embora remetendo à Justiça o que é da Justiça, não pode deixar de responsabilizar os dirigentes do Regime pelo clima de mal-estar que está criado em vésperas de ano eleitoral.
9. O PS chama a atenção dos responsáveis pelo regular funcionamento das instituições democráticas e apela aos candidatos presidenciais para que se pronunciem sobre a subversão do regime democrático, que continua a ser a característica política essencial do que se passa na Madeira.
10. O PS não pode deixar de avisar e prevenir para que, depois, não venha a se constatar ser demasiado tarde.
11. Finalmente, o PS apela a todos os cidadãos para que participem civicamente na vida regional e impeçam que a Democracia se degrade totalmente na Madeira. Não tenham medo! O PS-Madeira e eu próprio estamos determinados a travar o combate decisivo em defesa do Regime Democrático.
Funchal, 27 de Dezembro de 2010
O Presidente do PS-Madeira
Jacinto Serrão
O Presidente do PS-Madeira
Jacinto Serrão
Ilustração: Google Imagens
1 comentário:
Dr. Jacinto Serrão
"O PS-Madeira e eu próprio estamos determinados a travar o combate (...)"
O pior são as "complexidades"...
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