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segunda-feira, 11 de junho de 2012

OS CUSTOS DIÁRIOS DO JM DAVAM PARA ALIMENTAR MAIS DE 500 PESSOAS POR DIA


E o articulista diz-se católico. Pois bem, mas certamente é muito pouco Cristão, quando fala de actores "tomarem uma bebedeira monumental contra os que puxam a carroça que lhes traz o pão-nosso de cada dia". Quem são esses actores? O governo que o articulista defende? O tal governo que gerou 22.000 desempregados, pobreza, falências em catadupa no sistema empresarial e uma dívida global de mais de oito mil milhões de euros? Então os outros que analisam estas questões, que colocam o dedo na ferida, esses é que são "prepotentes da pior espécie, que se revelam quando alguém lhes pisa os calos?" A diferença entre o articulista e o Padre José Luís Rodrigues é abissal e espelha-se nesta nota do blogue do referido Padre: "Sou sacerdote. Gosto muito do que faço. Ora bem, e o que se há-de esperar de quem é feliz! Assim, o que mais desejo neste mundo é que os outros também sejam muito felizes. Por isso, façam todos o grande favor de serem felizes". Que o articulista reflicta para que seja feliz!

Um Jornal ao serviço
da "lavagem cerebral"
Com que então... "os abomináveis abusos são vossos"! Interessante, um articulista do JM ataca a Igreja e, em particular, um membro da Igreja, um conjunto de pessoas reage e o articulista arma-se em vítima jogando para os outros as responsabilidades que são exclusivamente suas. É preciso ter uma monumental lata e não ter noção da intencional atitude de provocação. 
Ora, se na Igreja Católica madeirense alguém se tem posicionado relativamente a um conjunto de aspectos, esse alguém tem sido, ultimamente, o Padre José Luís Rodrigues. Ao longo da História recente da Madeira, outros o têm feito, eu sei, de uma forma frontal e muito profunda. Tenho presente, o que outros, sobretudo no plano político-partidário assumiram e assumem como  defesa de uma verdadeira Igreja, aquela que se coloca no meio da sociedade e não no meio do governo. E pagaram e estão a pagar muito caro o seu honesto atrevimento. Mas a figura que, nos últimos anos, distante de partidos políticos, tem escrito e assumido posições, inclusive, através das redes sociais, essa figura tem sido o Senhor Padre José Luís Rodrigues. Portanto, o articulista do Jornal da Madeira, ao escrever, embora sem falar explicitamente do Padre José Luís, obviamente, que a ele se estava a referir. Não se torna necessário ter um palminho de testa, basta um dedo, para perceber onde e a quem o articulista queria chegar. E agora, em artigo de ontem no JM, voltou a carregar, não sobre a vítima, mas sobre o DN-Madeira concretamente, a jornalista Raquel Gonçalves. Isto é, para o articulista do JM é legítimo que vomite todas as suas convicções partidárias num jornal, pago pelos impostos dos madeirenses, contra o Padre José Luís, mas outros, a jornalista e, já agora, o autor deste blogue, para o articulista, devem abster-se de qualquer comentário. É "abusivo", diz ele, porque atenta contra a "ética e a deontologia profissional". Mais, "constitui um "abominável abuso". E acrescenta: "não aceito mentiras, vaidades, ditaduras, prepotências, proibições anarcas. Deploro sábios que adoram protecção e sustentação, e que para atingirem determinados fins se escondem atrás de biombos". Isto é, para o partidário articulista, ele é que é o "sábio", e para o "sábio" não existe mentira neste governo regional, não existem vaidades, não existe uma ditadura (cientificamente moderna) e nunca existiu prepotência por parte de quem governa há 36 anos. Tudo isso confina-se, exclusivamente, assume o "sábio", às pessoas que não concordam com o que se passa, que são críticos e que demonstram ter outros olhares. Que estranho sentido da democracia e do respeito pela opinião dos outros! 
O articulista de serviço ou ao serviço de um qualquer patrão assume que "há gente feliz e outra menos feliz". Pois fique sabendo que, por me ter posicionado, tal como o Senhor Padre José Luís (e já agora os párocos de Machico e do Porto Moniz entre outras pessoas), enquanto cidadão livre, sinto-me muito feliz, simplesmente porque fui ao encontro da justiça e fui solidário perante um miserável e grotesco ataque. Saiba o articulista que vivo feliz e com gosto. 
E o articulista diz-se católico. Pois bem, mas certamente é muito pouco Cristão, quando fala de actores "tomarem uma bebedeira monumental contra os que puxam a carroça que lhes traz o pão-nosso de cada dia". Quem são esses actores? O governo que o articulista defende? O tal governo que gerou 22.000 desempregados, pobreza, falências em catadupa no sistema empresarial e uma dívida global de mais de oito mil milhões de euros? Então os outros que analisam estas questões, que colocam o dedo na ferida, que lutam diariamente contra a pobreza, esses é que são "prepotentes da pior espécie, que se revelam quando alguém lhes pisa os calos?" A diferença entre o articulista e o Padre José Luís Rodrigues é abissal e espelha-se nesta nota do blogue do referido Padre: "Sou sacerdote. Gosto muito do que faço. Ora bem, e o que se há-de esperar de quem é feliz! Assim, o que mais desejo neste mundo é que os outros também sejam muito felizes. Por isso, façam todos o grande favor de serem felizes". Que o articulista reflicta para que seja feliz!
E já agora que se lembre que os cerca de € 11.000,00 diários que o JM custa ao erário público, dariam para alimentar, todos os dias, mais de 500 agregados familiares de quatro pessoas.
Ilustração: Google Imagens.

2 comentários:

Espaço do João disse...

Meu Caro André.
Salientemos que o articulista é um verme e que os seus artigos de opinião já passaram além fronteiras. Todos sabemos as opiniões desse verbo de encher, escriba de antanho, não vale o ar que respira.
O padre José Luís, cumpre aquilo para que está vocacionado. Homens desta estirpe, infelizmente estão postos em causa. Contará sempre com a nossa solidariedade. Bem haja.

André Escórcio disse...

Pois, meu Caro Amigo, eu lamento que tenhamos chegado a este ponto. Tudo isto é revelador de uma terra que, criminosamente, foi administrada e gerida por gente, politicamente, NÃO CONFIÁVEL. Libertar-se desta gente é que é muito mais complicado. Mas, hoje, na Ribeira Brava, já houve apupos! Pode ser um sinal de quem acorda de um longo coma!