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sábado, 9 de julho de 2016

DURÃO BARROSO UM DOS "GATOS GORDOS" DA UNIÃO EUROPEIA


Se esta Europa está como está, desprestigiada e sem rumo, a Durão Barroso se deve. Foram dez de presidência da Comissão Europeia, onde teve tudo para corrigir o que há muito vinha sendo desenhado. Escrevi em 10.11.2013: "(...) do que é conhecido, porque a História divulgará muito mais, a Europa tem, como Presidente da Comissão, um pau mandado. Serve os interesses ideológicos instalados". Razão tinha Henry Kissinger, um membro permanente de Bilderberg, aquando da assunção de responsabilidades de Durão Barroso na Comissão Europeia: é "indiscutivelmente o pior primeiro-ministro na recente história política. Mas será o nosso homem na Europa". E foi. Barroso é um político que segue a verdadeira estratégia do Clube Bilderberg que tem o propósito de criar um governo totalitário mundial. Sobre Durão Barroso, diz Estulin, estudioso de Bilderberg: "(…) é tido, nas altas esferas da governação europeia e mundial, como o perfeito instrumento do Clube Bilderberg". Ele e tantas "personalidades" são jogadoras neste tabuleiro de interesses mundiais. Uns protegem os outros. Juntos formam uma seita política. Uns ocupam determinadas cadeiras de poder ao mais alto nível, outros são correias de transmissão desse poder avassalador.

A "elite" europeia vale zero e não tem vergonha

Portanto, não é de estranhar que a Goldman Sachs International (GSI) tivesse anunciado ontem a nomeação de Durão Barroso para seu presidente não executivo e consultor do banco de investimento. "A sua perspectiva, capacidade de avaliação e aconselhamento irão acrescentar muito valor ao Conselho de Administração da Goldman Sachs International, à Goldman Sachs, aos seus accionistas e trabalhadores", referiu a instituição com sede em Nova Iorque, através de comunicado. De facto eles sabem quem recrutar e sabem também que todo o trabalhinho político sujo tem de ser compensado. Após um breve período de teórico afastamento, lá está o "pagamento" político pelos serviços prestados. 
É óbvio que Durão Barroso e tantos outros têm de viver e que há mais vida para além do exercício da política. Porém, leio na página da TVI de 27.10.2014: Durão Barroso vai receber uma pensão vitalícia de 132 mil euros por ano, o equivalente a 11 mil euros por mês, avança o "Daily Mail" (...) No regresso a Portugal, Durão Barroso vai receber, ainda, um subsídio de «transição» e de «reintegração» durante os próximos três anos, que pode chegar aos 200 mil euros, por cada ano. Para além disso, o antigo primeiro-ministro vai ganhar também um salário extra de 25 mil euros, mais despesas de deslocação". Este facto levou a uma condenação pelos deputados conservadores britânicos por causa da "ganância e arrogância dos gatos gordos da UE". Segue-se, agora, a Goldman Sachs International. Portanto, questiona-se, a nós, cidadãos, o que fazer em função da existência de uma engrenagem que permite a existência de "gatos gordos" no xadrez político internacional? Afinal, percebe-se agora, para quem é que ele esteve a politicar durante dez anos. Aliás, acompanho a posição de Jorge Costa, dirigente e deputado do Bloco de Esquerda, que assumiu que "em vez de responder pelo crime da guerra do Iraque, Barroso recicla-se no gangsterismo financeiro global”. Está tudo dito. Pelo menos para mim.
Nota
Texto a consultar AQUI.
http://comqueentao.blogspot.pt/2009/06/nao-ha-qualquer-interesse-nacional-na.html

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