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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

FINALMENTE... A LÍNGUA GESTUAL NA TELEVISÃO


Com mais e melhor Educação a par de uma ruptura com o actual sistema em que se funda a Economia, em compaginação com verdadeiras políticas de família, poderemos sair desse círculo vicioso da Pobreza. Será necessária a Língua Gestual para perceberem?

Vale sempre a pena lutar...

Duas notas:
LÍNGUA GESTUAL. Foi hoje anunciado, curiosamente, não pela direcção da RTP, mas pela Directora Regional de Educação Especial e Reabilitação (interessante este facto), que a RTP-Madeira passará a dispor, na informação da tarde, de duas tradutoras de Língua Gestual. Só não disse, nem podia, que esta tinha constituído uma luta do Grupo Parlamentar do PS-Madeira, há mais de um ano e que, no último Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa (15 de Novembro), à porta da RTP, uma conferência de Imprensa, que registou a presença de uma intérprete, o Deputado Dr. Bernardo Martins, uma vez mais, tinha colocado em evidência esta necessidade. Ainda bem que o problema começa a ser resolvido, mas, politicamente, o seu a seu dono! 
O Governo teima em não
fazer um estudo sobre
a pobreza... e ela cresce!
POBREZA. Ontem, assisti a uma "audição pública", promovida pelo BE, sobre a pobreza. Valeu a pena corresponder a este simpático convite do Deputado Roberto Almada. Aprende-se sempre e sobretudo porque estes momentos ajudam a reflectir, a partir dos dados que os oradores trazem. Já que na Assembleia Legislativa isso não é possível.
Uma vez mais, aqui esteve o Dr. Roque Martins, aquele que foi "despedido" por ter dito, enquanto Presidente do Centro Regional de Segurança Social, que a pobreza, na Madeira, se situava entre 20 a 22%. Hoje, assume, que se encontra acima dos 30% e que irá aumentar nos próximos tempos. Entre o muito do que sublinhou na sua intervenção, gostei de ouvi-lo assumir que só há uma forma de romper com o círculo vicioso da pobreza: através de um sistema educativo de qualidade. De facto, só com pessoas qualificadas podemos ter esperança num futuro melhor. Com mais e melhor Educação e, digo eu, a par de uma ruptura com o actual sistema em que se funda a Economia. Estes dois sectores, compaginados com verdadeiras políticas de família, possibilitará sair desse círculo vicioso. O problema é que este Plano e Orçamento da Região para 2011, não garante qualquer saída. Será um ano perdido no combate e, pior, de agravamento da situação.
Ilustração: Google Imagens.

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