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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

AUTONOMIA A PATACO


Eu não aceito a venda da Autonomia a pataco. Há uma História de Homens e de Mulheres, muito antes de 1974, que enquanto uns defendiam o Estado Novo, com artigos de opinião (vide "Voz da Madeira"), outros defendiam a Autonomia e foram perseguidos. Em memória desses e das minhas convicções, não estou disposto a perder o que foi conquistado.

Uma greve contra os mentores
deste desequilibrado Mundo.
Dia de greve geral. Um direito Constitucional dos trabalhádores. Pessoalmente, estou em greve contra este Mundo, contra os seus mentores e não apenas contra o País e contra a Região. E digo isto, porque a honestidade política leva-me a dizer que o ataque à população deve-se a muitos factores externos, a uma profundíssima crise internacional que levou, de uma ponta à outra do Planeta, à utilização de medidas extremamente penalizadoras para a esmagadora maioria do Povo que não contribuiu para essa crise. E a honestidade também leva-me a dizer que foi este mesmo governo da República que fez recuar o défice para 2,6 quando ele se situava em 6,83 no tempo dos governos do PSD e do CDS. Para não ir mais longe, ao tempo das vacas gordas, com o Primeiro-Ministro Cavaco Silva a deixar um défice de 8,9 do PIB. Isto é passado mas convém lembrar.
É evidente que ninguém aceita medidas penalizadoras de conquistas e de direitos conseguidos. Eu não aceito porque tenho uma outra visão do Mundo e da presença do Homem nesta efémera passagem do Homem pelo Mundo. E aqui o problema é muito claro: ou a Madeira utiliza a sua Autonomia para marcar a diferença, ou, então, despede-se da Autonomia e devolve-a à República, aliás, como parece que querem fazer com a Educação e com a Saúde.
Eu não aceito a venda da Autonomia a pataco. Há uma História de Homens e de Mulheres, muito antes de 1974, que enquanto uns defendiam o Estado Novo, com artigos de opinião (vide "Voz da Madeira"), outros defendiam a Autonomia e foram perseguidos. Em memória desses e das minhas convicções, não estou disposto a perder o que foi conquistado.
Entendo, portanto, que é aqui, na REGIÃO AUTÓNOMA, que este Governo  tem de decidir: ou tem capacidade para encontrar estabilizadores das medidas de austeridade, ou, se não tem, deve repensar se quer continuar a governar. Ilustração: Google Imagens.

1 comentário:

Unknown disse...

Pois é srº professor mas,o pior é que o partido socialista em debate de orçamento da república, na especialidade,acaba novamente por tramar os socialistas da Madeira,ao permitir que o governo regional possa utilizar o dinheiro da lei de meios a seu-bel-prazer.Não vai faltar arraial e o enchicalhamento da oposição.Assim,com amigos destes PS-continente)a vossa luta torna-se inócua.Cumprimentos