Adsense

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

PORTO SANTO A SAQUE?

Não tenho uma grande vivência do Mundo. Todavia, tenho a felicidade de conhecer grandes e pequenas cidades, vilas e aldeias, locais de turismo de massas e outros de turismo onde impera a qualidade. Quando programo as férias, sempre com um ano de antecedência, faço o possível por proceder a um rigoroso e exaustivo levantamento de tudo quanto quero ver e compreender. Isto para dizer que a sensação que tenho, em função do que conheço, das características do Porto Santo e das notícias publicadas, é que este governo tem uma política suicidária para o Porto Santo.
Ainda distante de uma experiência sobre as consequências da existência de 4.000 camas (neste momento existem cerca de 3.000) e já leio declarações do Presidente da Câmara que a "ilha do Porto Santo quer atingir rapidamente as 7.500 camas para turistas, procurando transformar-se num dos maiores destinos de praia da Europa". Atira o número de camas para o ar mas esquece-se de contextualizar que isso implica: água, serviços e disponibilidade de trabalhadores, serviços de saúde, estabelecimentos de ensino e formação profissional, habitação, animação cultural, enfim, um extenso rol de necessidades para dar resposta a mais de 10.000 pessoas diárias entre residentes e população flutuante. Depois vem a questão do destino de praia. E no Inverno, como é?
Posso, por ausência de elementos (esta não é a minha área de estudo) estar a fazer uma análise pouco consistente. No entanto, repito, pelo que conheço por essa Europa fora, na falta de fundamentação sustentável que compete a quem governa divulgar, a imagem que me fica é que estão a dar cabo do Porto Santo.

Sem comentários: