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terça-feira, 26 de agosto de 2008

O ALBERTO E O CUNHA TAMBÉM PERDERAM!...

O meu Amigo e Deputado Carlos Pereira voltou a colocar o dedo na ferida. Na edição de hoje do DN, num trabalho da jornalista Marta Caires, a caracterização da Madeira, no essencial, ficou ali escarrapachada. Entre outros aspectos, assume o Dr. Carlos Pereira:
"Os quase nove mil desempregados, os 22% que vivem abaixo do limiar de pobreza e os excluídos pela toxicodependência" (...) "O que se passa é que o executivo não consegue descolar do que foi prática nos últimos 30 anos, nem encontrar maneira de cortar com os interesses instalados. Em vez de apostar no tecido produtivo, de apoiar empresários e cidadãos, prossegue com as obras públicas, constitui a Via Madeira e vai à banca buscar 500 milhões de euros para construir a Cota 500 com uma estranha a cláusula do caderno de encargos que restringe o concurso a empreiteiros. Mas porquê? Qualquer um devia ter o direito de concorrer. E a Via Madeira não é caso isolado. Recentemente, a Sociedade Ponta Oeste cedeu uma série de infra-estruturas a um empresário sem concurso público. Até podia não haver outro interessado, mas um concurso público era claro, não levantava a suspeição sobre a forma como as entidades públicas actuam". Daqui infere o Deputado do PS que "(...) ou muito me engano ou as campanhas eleitorais do PSD-Madeira em 2009 serão esquizofrénicas"
No mesmo dia que, genericamente, é feita a caracterização de alguns pontos extremamente preocupantes da política regional, o Vice-Presidente do Governo vem falar de um país "sem rumo" e "sem projectos" e que o Governo Regional, pelo contrário, é "ousado" e "agarra" "oportunidades muitas vezes únicas e irrepetíveis". O problema é sempre dos outros. É a velha história do menino que chega a casa e diz aos pais que perdeu o ano e acrescenta... o Alberto e o Cunha também perderam!
Enfim, fez e continuam a fazer o discurso do sucesso, do oásis, quando sabem, melhor que ninguém, pela análise factual dos números da crise e das estatísticas que esta política está condenada a arrastar os madeirenses e porto-santenses para um beco sem saída.

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