"Rentrées" entre 29 de Agosto e 27 de Setembro (Jornal de Negócios)
O Bloco de Esquerda é o primeiro a dar o pontapé de saída nas “rentrées” partidárias a 29 de Agosto, o PS vai multiplicar-se em iniciativas durante o mês de Setembro, o CDS a regressa aos comícios e PSD e PCP mantêm os formatos de anos anteriores. Os socialistas assinalam a "rentrée" com quatro iniciativas em vários pontos do país, todas com a presença do Primeiro-Ministro, José Sócrates. A 9 de Setembro, os socialistas apresentam em Lisboa o grupo de reflexão "Respublica", que irá preparar as legislativas de 2009. O PS agendou, ainda, duas sessões do fórum "Novas Fronteiras" para 13 de Setembro, em Lisboa, e 27, no Porto. A 20 haverá um comício em Braga. O PSD vai manter o formato dos últimos anos e volta à Universidade de Verão entre os dias 1 e 7 de Setembro, em Castelo de Vide. O evento contará com Pedro Passos Coelho, António Borges e Alexandre Relvas e o discurso de encerramento caberá à líder social-democrata, Manuela Ferreira Leite. No PCP, mais uma vez, a "rentrée" passará pela tradicional Festa do Avante, que termina a 7 de Setembro, com o discurso do Secretário-Geral, Jerónimo de Sousa. O Bloco de Esquerda agendou o "Fórum de Ideias Socialismo 2008" para o Porto, entre 29 e 31 de Agosto. O CDS-PP regressa à rua, com um comício, em Aveiro, a 13 de Setembro. A justificação é o "ano eleitoral exigente" que se aproxima, com regionais já em Outubro e europeias, autárquicas e legislativas em 2009.
Bloco de Esquerda acusa Cavaco de ser um "homem insensível e insensato" (Diário Económica)
"O Presidente da República mostrou nesta matéria ser um homem insensível e insensato." A crítica foi feita no sábado à noite por Francisco Louçã a propósito do recente veto presidencial à lei do divórcio aprovada pelo Parlamento. Durante um comício na Manta Rota, em Vila Real de Santo António, o coordenador do Bloco de Esquerda defendeu que a AR deve voltar a votar a lei para "abrir a porta a pessoas que não querem casamentos unilaterais" e, desta forma, deixar os casais decidir o seu futuro.
Financiamento é o maior obstáculo
O Bloco de Esquerda é o primeiro a dar o pontapé de saída nas “rentrées” partidárias a 29 de Agosto, o PS vai multiplicar-se em iniciativas durante o mês de Setembro, o CDS a regressa aos comícios e PSD e PCP mantêm os formatos de anos anteriores. Os socialistas assinalam a "rentrée" com quatro iniciativas em vários pontos do país, todas com a presença do Primeiro-Ministro, José Sócrates. A 9 de Setembro, os socialistas apresentam em Lisboa o grupo de reflexão "Respublica", que irá preparar as legislativas de 2009. O PS agendou, ainda, duas sessões do fórum "Novas Fronteiras" para 13 de Setembro, em Lisboa, e 27, no Porto. A 20 haverá um comício em Braga. O PSD vai manter o formato dos últimos anos e volta à Universidade de Verão entre os dias 1 e 7 de Setembro, em Castelo de Vide. O evento contará com Pedro Passos Coelho, António Borges e Alexandre Relvas e o discurso de encerramento caberá à líder social-democrata, Manuela Ferreira Leite. No PCP, mais uma vez, a "rentrée" passará pela tradicional Festa do Avante, que termina a 7 de Setembro, com o discurso do Secretário-Geral, Jerónimo de Sousa. O Bloco de Esquerda agendou o "Fórum de Ideias Socialismo 2008" para o Porto, entre 29 e 31 de Agosto. O CDS-PP regressa à rua, com um comício, em Aveiro, a 13 de Setembro. A justificação é o "ano eleitoral exigente" que se aproxima, com regionais já em Outubro e europeias, autárquicas e legislativas em 2009.
Bloco de Esquerda acusa Cavaco de ser um "homem insensível e insensato" (Diário Económica)
"O Presidente da República mostrou nesta matéria ser um homem insensível e insensato." A crítica foi feita no sábado à noite por Francisco Louçã a propósito do recente veto presidencial à lei do divórcio aprovada pelo Parlamento. Durante um comício na Manta Rota, em Vila Real de Santo António, o coordenador do Bloco de Esquerda defendeu que a AR deve voltar a votar a lei para "abrir a porta a pessoas que não querem casamentos unilaterais" e, desta forma, deixar os casais decidir o seu futuro.
Financiamento é o maior obstáculo
Novos partidos queixam-se de oportunidades desiguais (Jornal de Notícias)
Analistas garantem que a lei do financiamento dos partidos "desnivela o jogo político''. A Internet pode vir a ter um papel na afirmação das novas forças políticas mas "não vai substituir a mobilização das pessoas no terreno". "A maior dificuldade é criada pela lei de financiamento, sobretudo depois da última revisão que limita muito o financiamento privado, aumentando a importância do público", afirma o analista Pedro Magalhães. No entender do docente do Instituto de Ciências Sociais de Lisboa, este é um factor que "desnivela completamente o jogo político". Também Marina Costa Lobo destaca "o facto do financiamento favorecer os partidos com representação parlamentar". A politóloga refere, no entanto, outros factores como "a obtenção de representação não ser igualmente acessível em todos os círculos" e a própria orientação ideológica. "Os partidos pequenos são mais bem sucedidos à esquerda porque a ideologia enquanto âncora partidária é mais importante à esquerda", explica.
Metade dos partidos já vêm da década de 70 (Jornal de Notícias)
São 16 os partidos políticos em Portugal, depois do reconhecimento do Movimento Mérito Social e do Movimento Esperança Portugal, pelo Tribunal Constitucional. O número de forças políticas existentes é, contudo, inferior ao das que foram extintas desde 1975, para cima de 20 de acordo com o TC. Entre estas estão partidos mediáticos como a Frente de Unidade Popular, de Otelo Saraiva de Carvalho, e o Partido de Solidariedade Nacional, que ficou conhecido como "Partido dos Reformados". Mas também outros quase desconhecidos como o Movimento pelo Doente, extinto no ano passado sem nunca ter concorrido a eleições. Metade dos partidos que hoje existem são sobreviventes da década de 1970 e só três surgiram já neste século - o Partido da Nova Democracia, de Manuel Monteiro, e agora o MMS e o MEP. A história recente é desfavorável aos novos partidos. Excluindo o Bloco de Esquerda, constituído por agregação de outras forças políticas, só o Partido Renovador Democrático, em 1985, e o PSN, em 1991, conseguiram obter representação parlamentar à primeira tentativa.
Analistas garantem que a lei do financiamento dos partidos "desnivela o jogo político''. A Internet pode vir a ter um papel na afirmação das novas forças políticas mas "não vai substituir a mobilização das pessoas no terreno". "A maior dificuldade é criada pela lei de financiamento, sobretudo depois da última revisão que limita muito o financiamento privado, aumentando a importância do público", afirma o analista Pedro Magalhães. No entender do docente do Instituto de Ciências Sociais de Lisboa, este é um factor que "desnivela completamente o jogo político". Também Marina Costa Lobo destaca "o facto do financiamento favorecer os partidos com representação parlamentar". A politóloga refere, no entanto, outros factores como "a obtenção de representação não ser igualmente acessível em todos os círculos" e a própria orientação ideológica. "Os partidos pequenos são mais bem sucedidos à esquerda porque a ideologia enquanto âncora partidária é mais importante à esquerda", explica.
Metade dos partidos já vêm da década de 70 (Jornal de Notícias)
São 16 os partidos políticos em Portugal, depois do reconhecimento do Movimento Mérito Social e do Movimento Esperança Portugal, pelo Tribunal Constitucional. O número de forças políticas existentes é, contudo, inferior ao das que foram extintas desde 1975, para cima de 20 de acordo com o TC. Entre estas estão partidos mediáticos como a Frente de Unidade Popular, de Otelo Saraiva de Carvalho, e o Partido de Solidariedade Nacional, que ficou conhecido como "Partido dos Reformados". Mas também outros quase desconhecidos como o Movimento pelo Doente, extinto no ano passado sem nunca ter concorrido a eleições. Metade dos partidos que hoje existem são sobreviventes da década de 1970 e só três surgiram já neste século - o Partido da Nova Democracia, de Manuel Monteiro, e agora o MMS e o MEP. A história recente é desfavorável aos novos partidos. Excluindo o Bloco de Esquerda, constituído por agregação de outras forças políticas, só o Partido Renovador Democrático, em 1985, e o PSN, em 1991, conseguiram obter representação parlamentar à primeira tentativa.
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