Eu não aceito a venda da Autonomia a pataco. Há uma História de Homens e de Mulheres, muito antes de 1974, que enquanto uns defendiam o Estado Novo, com artigos de opinião (vide "Voz da Madeira"), outros defendiam a Autonomia e foram perseguidos. Em memória desses e das minhas convicções, não estou disposto a perder o que foi conquistado.
Uma greve contra os mentores deste desequilibrado Mundo. |
Dia de greve geral. Um direito Constitucional dos trabalhádores. Pessoalmente, estou em greve contra este Mundo, contra os seus mentores e não apenas contra o País e contra a Região. E digo isto, porque a honestidade política leva-me a dizer que o ataque à população deve-se a muitos factores externos, a uma profundíssima crise internacional que levou, de uma ponta à outra do Planeta, à utilização de medidas extremamente penalizadoras para a esmagadora maioria do Povo que não contribuiu para essa crise. E a honestidade também leva-me a dizer que foi este mesmo governo da República que fez recuar o défice para 2,6 quando ele se situava em 6,83 no tempo dos governos do PSD e do CDS. Para não ir mais longe, ao tempo das vacas gordas, com o Primeiro-Ministro Cavaco Silva a deixar um défice de 8,9 do PIB. Isto é passado mas convém lembrar.
É evidente que ninguém aceita medidas penalizadoras de conquistas e de direitos conseguidos. Eu não aceito porque tenho uma outra visão do Mundo e da presença do Homem nesta efémera passagem do Homem pelo Mundo. E aqui o problema é muito claro: ou a Madeira utiliza a sua Autonomia para marcar a diferença, ou, então, despede-se da Autonomia e devolve-a à República, aliás, como parece que querem fazer com a Educação e com a Saúde.
Eu não aceito a venda da Autonomia a pataco. Há uma História de Homens e de Mulheres, muito antes de 1974, que enquanto uns defendiam o Estado Novo, com artigos de opinião (vide "Voz da Madeira"), outros defendiam a Autonomia e foram perseguidos. Em memória desses e das minhas convicções, não estou disposto a perder o que foi conquistado.
Entendo, portanto, que é aqui, na REGIÃO AUTÓNOMA, que este Governo tem de decidir: ou tem capacidade para encontrar estabilizadores das medidas de austeridade, ou, se não tem, deve repensar se quer continuar a governar. Ilustração: Google Imagens.
1 comentário:
Pois é srº professor mas,o pior é que o partido socialista em debate de orçamento da república, na especialidade,acaba novamente por tramar os socialistas da Madeira,ao permitir que o governo regional possa utilizar o dinheiro da lei de meios a seu-bel-prazer.Não vai faltar arraial e o enchicalhamento da oposição.Assim,com amigos destes PS-continente)a vossa luta torna-se inócua.Cumprimentos
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