É evidente que perante situações políticas que cheiram tão mal, esse grito não é compaginável com a palavra "cócó". A palavra e a expressão que saem, perdoem-me o vernáculo, é "merda, que chatice!". Não se diz "cócó, que chatice!".

A luta política muitas vezes torna-se enervante, eu sei, apetece dar um grito perante situações que vamos assistindo e vivendo, mas a responsabilidade deve obrigar a uma séria contenção nas palavras e nas atitudes. É evidente que perante situações políticas que cheiram tão mal, esse grito não é compaginável com a palavra "cócó". A palavra e a expressão que saem, perdoem-me o vernáculo, é "merda, que chatice!". Não se diz "cócó, que chatice!". Isto para dizer que há momentos que as palavras e as expressões vão mais longe do que o desejável, mas mesmo aí, tem de subsistir o cuidado de separar as atitudes de natureza política com as atitudes de ofensa pessoal gratuita. Infelizmente, tenho vindo a assistir a situações que não abonam nada em favor do prestígio de algumas pessoas que andam pela política. Ofensas no Parlamento, aquando do debate político, e ofensas no exterior que não ajudam a credibilizar o nobre acto de fazer política.
Não gosto, não alinho e na esfera das minhas competências tudo farei para que isso não se verifique.
Apenas um desabafo! Ilustração: Google Imagens.
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