Ao regime que governa a Madeira temos de contrapor o "arco democrático", formado por todos aqueles que desejam ver uma Madeira com futuro. E para isso estão todos convidados, da direita à esquerda, sem complexos e no pleno respeito pela base ideológica de cada um. O CDS/PP certamente que compreenderá este esforço, desprendido, honesto e pela Madeira.
Tenho dificuldade em perceber a atitude do CDS/PP relativamente à "Plataforma Democrática" proposta pelo PS. E essa dificuldade resulta do facto do CDS/PP ser um partido de luta constante contra este sistema político que nos governa. Na maioria dos debates na Assembleia Legislativa da Madeira isso é sensível. Já vi o CDS/PP aprovar propostas do PCP, do Bloco de Esquerda e do PS. Já vi o PSD assumir atitudes de alguma agressividade aos deputados do CDS/PP. Já os vi em situações de coligação com o PS e, objectivamente, contra o PSD. É por isso que não entendo, até porque conheço e bem o meu Amigo José Manuel Rodrigues e tantos outros com quem mantenho relações de grande consideração e estima pessoal. Não misturamos a amizade com posicionamentos ideológicos. E quando discutimos construimos a divergência de opinião com irrepreensível elegância.
Tenho dificuldade em perceber a atitude do CDS/PP relativamente à "Plataforma Democrática" proposta pelo PS. E essa dificuldade resulta do facto do CDS/PP ser um partido de luta constante contra este sistema político que nos governa. Na maioria dos debates na Assembleia Legislativa da Madeira isso é sensível. Já vi o CDS/PP aprovar propostas do PCP, do Bloco de Esquerda e do PS. Já vi o PSD assumir atitudes de alguma agressividade aos deputados do CDS/PP. Já os vi em situações de coligação com o PS e, objectivamente, contra o PSD. É por isso que não entendo, até porque conheço e bem o meu Amigo José Manuel Rodrigues e tantos outros com quem mantenho relações de grande consideração e estima pessoal. Não misturamos a amizade com posicionamentos ideológicos. E quando discutimos construimos a divergência de opinião com irrepreensível elegância.
Aliás, conheço o seu pensamento, a sua mágoa por esta terra estar entregue a quem está, com todas as consequências que já estamos a viver. Leio os seus artigos de opinião e, ainda no último, entendi que o deveria felicitar pelo seu conteúdo. O mesmo ele faz, assiduamente, quando escrevo. Às vezes, por amizade e sinceridade, às oito horas da manhã, já tenho uma mensagem. O presidente do CDS/PP da Madeira é uma pessoa de qualidade política (respeito o seu posicionamento ideológico) que percebe a artimanha, a teia que está montada e, portanto, isto reforça a minha leitura de espanto, quando o vejo dizer que a "plataforma" começa mal, pois já marcou uma convenção para a Primavera sem primeiro auscultar todos.
Ora bem, há aqui um erro de análise que, até esclarecimento final, fica a se dever ao facto do presidente do CDS/PP não possuir todos os dados contextuais. É que a "Plataforma Democrática" não se esgota nos partidos. Há muito mais vida política para além dos partidos, concretamente, nas instituições sociais, económicas, culturais, desportivas, universitárias, ambiente, cidadãos anónimos, enfim, a "plataforma" não tem como primeiro objectivo uma coligação inter-partidária. É muito mais do que isso, visa as questões da Democracia, da Autonomia, dos ambientes Sociais. Questões que são transversais a todos os partidos e que sobre os quais urge encontrar soluções. Ao regime que governa a Madeira temos de contrapor o "arco democrático", formado por todos aqueles que desejam ver uma Madeira com futuro. E para isso estão todos convidados, da direita à esquerda, sem complexos e no pleno respeito pela base ideológica de cada um. O CDS/PP certamente que compreenderá este esforço, desprendido, honesto e pela Madeira. Dividir as pessoas significará entregar o poder mais uns anos ao PSD. E então pergunta-se: é nisso que o CDS/PP está interessado? Quero convencer-me que não.
Ah, a "Convenção da Primavera", pois claro, compete ao partido que lançou a iniciativa calendarizar, dar espaço e promover o debate, o esclarecimento das dúvidas que conduzam à adesão. Mais, compete ao PS, enquanto promotor, ao longo do percurso, a definição de novos objectivos. Mais um aspecto acresce: as reservas por ter sido o Bloco de Esquerda o primeiro a reunir com o PS! Foi o primeiro como poderia ter sido o último. Os encontros, a partir da agora, suceder-se-ão, com associações, com partidos, com núcleos de pessoas, enfim, esta fase embrionária é assim, é de todos criarmos um ambiente favorável ao debate das questões sérias, ao debate que mobize consciências adormecidas, à ruptura do medo, enfim, não me parece aceitável que o CDS/PP, um partido com responsabilidades e credível, se coloque na defensiva e no combate à "plataforma". Considero que se tratou de uma primeira reacção que o tempo esbaterá, até porque a se manter naquela posição inicial, possivelmente acontecerão duas coisas: primeiro, o CDS/PP exprimirá muitas dificuldades em descolar em termos de representatividade parlamentar; segundo, ajudará a oferecer ao PSD-M mais uma vitória eleitoral. Será que é esse o desejo do CDS/PP? Penso que não.
Ora bem, há aqui um erro de análise que, até esclarecimento final, fica a se dever ao facto do presidente do CDS/PP não possuir todos os dados contextuais. É que a "Plataforma Democrática" não se esgota nos partidos. Há muito mais vida política para além dos partidos, concretamente, nas instituições sociais, económicas, culturais, desportivas, universitárias, ambiente, cidadãos anónimos, enfim, a "plataforma" não tem como primeiro objectivo uma coligação inter-partidária. É muito mais do que isso, visa as questões da Democracia, da Autonomia, dos ambientes Sociais. Questões que são transversais a todos os partidos e que sobre os quais urge encontrar soluções. Ao regime que governa a Madeira temos de contrapor o "arco democrático", formado por todos aqueles que desejam ver uma Madeira com futuro. E para isso estão todos convidados, da direita à esquerda, sem complexos e no pleno respeito pela base ideológica de cada um. O CDS/PP certamente que compreenderá este esforço, desprendido, honesto e pela Madeira. Dividir as pessoas significará entregar o poder mais uns anos ao PSD. E então pergunta-se: é nisso que o CDS/PP está interessado? Quero convencer-me que não.
Ah, a "Convenção da Primavera", pois claro, compete ao partido que lançou a iniciativa calendarizar, dar espaço e promover o debate, o esclarecimento das dúvidas que conduzam à adesão. Mais, compete ao PS, enquanto promotor, ao longo do percurso, a definição de novos objectivos. Mais um aspecto acresce: as reservas por ter sido o Bloco de Esquerda o primeiro a reunir com o PS! Foi o primeiro como poderia ter sido o último. Os encontros, a partir da agora, suceder-se-ão, com associações, com partidos, com núcleos de pessoas, enfim, esta fase embrionária é assim, é de todos criarmos um ambiente favorável ao debate das questões sérias, ao debate que mobize consciências adormecidas, à ruptura do medo, enfim, não me parece aceitável que o CDS/PP, um partido com responsabilidades e credível, se coloque na defensiva e no combate à "plataforma". Considero que se tratou de uma primeira reacção que o tempo esbaterá, até porque a se manter naquela posição inicial, possivelmente acontecerão duas coisas: primeiro, o CDS/PP exprimirá muitas dificuldades em descolar em termos de representatividade parlamentar; segundo, ajudará a oferecer ao PSD-M mais uma vitória eleitoral. Será que é esse o desejo do CDS/PP? Penso que não.
Ilustração: Google Imagens.
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