Defendo o contraponto entre olhares distintos sobre a condução da política educativa e não a lógica ditada pelo pensamento único, pela verdade única e pela vitimização.
O Senhor Director Regional de Educação, a propósito de um meu posicionamento político em matéria de Educação, respondeu de uma forma, no mínimo esquisita. Seria natural que confrontasse os argumentos de natureza política, mas não, fugiu a esses e colocou-se em uma posição que nada tem a ver com o essencial. Tudo bem, o problema não é meu. Daí que tivesse respondido através de uma "carta do leitor" no DN que aqui reproduzo:
"Não viso pessoas, mas políticas. Não faço abordagens sobre percursos profissionais, respeito-os, mas entendo que o Sistema Educativo precisa de governantes capazes de mudarem a actual situação. Quando o Senhor Director Regional de Educação acentua o seu percurso profissional em detrimento do debate sobre as questões da Educação, parece-me óbvio que não consegue colocar em causa a caracterização que fiz da política educativa. O debate deve centrar-se aí e não na evidência pessoal. De resto, defendo o contraponto entre olhares distintos sobre a condução da política educativa e não a lógica ditada pelo pensamento único, pela verdade única e pela vitimização.
A questão é, portanto, de política educativa e, nesse campo, com todas as minhas limitações, estou disponível para o debate, olhos nos olhos, sobre o actual estado da Educação na Madeira, em todas as áreas e domínios de intervenção".
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