Os sistemas musculados sempre falaram em nome e em defesa do POVO, até o dia em que o POVO percebeu que com as palavras mansas o enganavam. Eu sinto que estamos a passar pela fase psicológica que conduz a que Povo perceba que alguma coisa não está a bater certo. O dia da libertação, pacífica, consciente e responsável, chegará!
Será entendível, aos olhos de qualquer cidadão, que o Conselho de Administração do SESARAM não encontre, durante dezanove meses, 570 dias, apenas um, e durante uma ou duas horas, para receber os LEGÍTIMOS representantes do Povo, eleitos em sufrágio universal?
É que, enquanto uns foram eleitos, outros foram nomeados e estes, obviamente, devem respeito aos primeiros, até pelo lugar público que ocupam. Constitui uma atitude que prova o pobre estado da Democracia na Região. Talvez, por conhecer as pessoas, admita que esta situação não fique a se dever ao Conselho de Administração, mas às ordens da hierarquia política liderada pelo presidente do governo regional. Nada de paleio com essa gente, deve ter sido o que emanou de cima. Mas isso acontece com o SESARAM como acontece com outras instituições, por exemplo, com a Direcção Regional de Estatística e com a Secretaria do Plano e Finanças, certamente, preocupados com o problema da descoberta dos verdadeiros números do desemprego na Madeira. Até com a Igreja Católica sinto o mesmo problema, isto é, de não agendamento de um encontro, em pleno Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social. Igreja que tem sido importantíssima, através do notável trabalho das paróquias e das instituições a ela ligadas, nesse combate à fome e à pobreza na qual a Madeira está mergulhada. É um direito dos eleitos conhecerem o trabalho que está a ser feito, mas isso é bloqueado a todos os níveis, por medo que o "chefe" não aprecie essa atitude ou porque é essa é a cultura existente. Não aprecio este comportamento, de uns e de outros, porque as instituições devem ser abertas, frontais e transparentes.
Um dia isto acabará e então veremos as exigências daqueles que agora sendo líderes, amanhã, venham a estar na oposição. Tudo tem o seu tempo e este poder triturador terá o seu fim. Todos, por muitos anos de poder e de controlo social, acabaram por cair. Caíram, em função de muitas razões políticas, mas sempre por via de um Povo que se revoltou. Os sistemas musculados sempre falaram em nome e em defesa do POVO, até o dia em que o Povo percebeu que com as palavras mansas o enganavam. Eu sinto que estamos a passar pela fase psicológica que conduz a que Povo perceba que alguma coisa não está a bater certo. O dia da libertação, pacífica, consciente e responsável, chegará. Estou certo disso.
Ilustração: Google Imagens.
Sem comentários:
Enviar um comentário