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quinta-feira, 17 de março de 2016

DEPOIS DE 40 ANOS DE GOVERNO ININTERRUPTO O GOVERNO DA MADEIRA, NO QUADRO DA AUTONOMIA, AINDA NÃO PERCEBEU ISTO?


"(...) só 11% dos rapazes e 14% das raparigas de 15 anos dizem que gostam muito da escola (...) se se tenta ensinar “nativos digitais” de uma forma semelhante àquela que “existia há 50 anos”, como acontece, dificilmente os "nativos digitais" gostarão muito das aulas (...) só 35% das raparigas e 50% dos rapazes consideram que têm bom desempenho escolar, quando a média dos 42 países é de 60% (...)"



Motivado pelo destaque que o Colega e Amigo Dr. Francisco Sidónio Figueira concedeu na sua página de FB, li o texto que muito me agradou. Saliento aqui, uma vez mais, o que um meu professor de Psicopedagogia (Doutor Paula Brito) nos disse no decorrer de uma aula (1969): "como pode uma escola sempre igual competir com a vida que é sempre diferente? O desencontro é inevitável". Pois é, o problema é que muitos ainda não perceberam que é um erro, como salientou Toffler, "(...) Velhas maneiras de pensar, velhas fórmulas, velhos dogmas e velhas ideologias, por muito queridos ou úteis que tenham sido no passado, já não se coadunam com os factos. (...) Não podemos meter à força o mundo embrionário de amanhã nos cubículos convencionais de ontem”.
E vem o secretário regional da Educação da Madeira, ainda ontem, que a "partilha", "parceria", “inovação” e a “criatividade” ajudarão a construir um "futuro de qualidade". Qual partilha e quais as parcerias e que inovação e criatividade são possíveis, se assobia para o lado quando tantos investigadores assumem que o "rei vai nu"? 
Não bastam frases feitas do tipo (...) “a vida é o que queres, aprende a querer”, porque as “opções conscientes” de cada aluno, “terão implicações no desempenho futuro”, uma vez que a “sociedade” é cada vez mais “competitiva e exigente”, e, assim sendo, há a necessidade de adquirir “novas ferramentas e novas competências” (DN-Madeira). Como? Com um sistema alicerçado nos princípios da Sociedade Industrial? Que,grosso modo, funciona com as mesmas lógicas de há dois séculos? Fico por aqui.
NOTA
Ler, neste endereço, o texto publicado no Público:

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