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quinta-feira, 10 de março de 2016

PAREM DE "BRINCAR" COM A SAÚDE. RESOLVAM OS PROBLEMAS. CHEGA!


Leio (DN): "falta material indispensável a médicos e enfermeiros, o programa de recuperação de cirurgias está suspenso; a Direcção de Enfermagem pede a demissão (...)". Parem de brincar com a saúde. Resolvam os problemas deste sector, direito Constitucional e prioridade absoluta da população. Já não há paciência. Passam governos, secretários, muito paleio e nada é resolvido. O dinheiro anda por aí, no supérfluo, aos milhões e milhões, e exemplos não faltam. Quando o princípio da prioridade estrutural não é respeitado, obviamente que falta onde é necessário. 


E a culpa não é dos profissionais de saúde. Nunca foi. A culpa é de quem governa. Basta ler as "cartas do leitor" para verificar os sucessivos agradecimentos de quem foi hospitalizado e tratado, com humanidade, por aqueles que lutam, diariamente, contra tanta e tanta carência. Basta falar com os profissionais para nos apercebermos do caos. Basta analisar como aqui chegámos. Ora, os culpados, genérica e historicamente, estão no exterior dos hospitais e dos centros de saúde. Parafraseando o que alguém disse relativamente ao sistema educativo (se a educação é cara, experimentem a ignorância): "se a saúde é cara, experimentem a doença". É isso que há muito a população experimenta.
Isto chegou a um ponto que necessário se torna que as pessoas se revoltem e peçam responsabilidades. A começar pelos profissionais de saúde, mas também pelos utentes. Porque o acto de governar é muito mais do que andar por aí a deixar transparecer aquilo que não é. O acto de governar é muito mais do que visitas, fotografia, propaganda, controlo biométrico (assiduidade) e "imposição" do silêncio. O exercício da governação implica rigor, transparência, total respeito do utente pelos serviços, mas também, por parte do serviço público, qualidade e compromisso com este direito basilar. Parem de brincar com a Saúde e com a Educação. Chega!
Ilustração: Google Imagens.

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