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terça-feira, 27 de julho de 2010

PERGUNTAS

PRIMEIRA

Tão bom seria que o governo se ocupasse naquilo que realmente é importante para a Madeira, governasse no sentido de resolver os problemas sociais, os problemas do emprego, os problemas da pobreza…

Uma vez mais, porque não se deve deixar que a insistência no mesmo discurso acabe por se tornar em uma questão verdadeira e de relevante interesse regional. Para que serve essa história de estudar o “deve e o haver” entre a Madeira e o Estado, desde o Século XV? Para manter o conflito institucional com a República? Um “fait-divers” para distrair as pessoas das coisas verdadeiramente importantes? Mais, ainda, para que é que isso serve, mesmo que o “historiador do reino” chegue à conclusão que, com toda a inflação, o Estado deve à Madeira uma montanha de barras de ouro que dariam para o arranque e sustentabilidade da Independência?
Tão bom seria que o governo se ocupasse naquilo que realmente é importante para a Madeira, governasse no sentido de resolver os problemas sociais, os problemas do emprego, os problemas da pobreza, os problemas do ordenamento do território, os problemas da educação e da saúde, os problemas dos transportes marítimos, os problemas da dívida que estão a tornar-se em um sufoco. O problema é que há Doutores que vão nesta História!

SEGUNDA

A verdade é esta, com todos os subterfúgios contabilísticos, os Portos da Madeira estão tecnicamente falidos.

Prejuízo de 147,8 milhões, em 9 anos, nos Portos da Madeira? E que em 2009 fechou com prejuízo de 13,3 milhões de euros, sendo a administração de portos do país com maior dívida bancária? Mas alguém, com responsabilidades no plano político, não sabia disto? Ninguém esteve atento às muitas intervenções do Deputado Carlos Pereira sobre esta matéria e nas propostas que foram apresentadas pelo PS no sentido de resolver esta questão?
A verdade é esta, com todos os subterfúgios contabilísticos, os Portos da Madeira estão tecnicamente falidos.
Ilustração: Google Imagens.

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