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terça-feira, 27 de julho de 2010

POLÍTICA POR IMPULSOS, MODAS OU PORQUE ASSIM CALHA

Uma política de impulsos, desgarrada de uma concepção integrada e global, conduzirá ao logro que foi o Park & Ride que todos estamos lembrados.

Apetrechar e disponibilizar bicicletas (normais) e bicicletas e scooters eléctricas na cidade do Funchal, parece ser uma nova iniciativa da Câmara Municipal do Funchal. Ora bem, a introdução desta forma de mobilidade traz consigo a ideia de uma política por impulsos, por moda ou porque assim calha. Ou, então, porque se viu em algum sítio. Simplesmente porque a política de mobilidade e trânsito tem de ser vista de uma forma integrada. Não pode ser equacionada sem uma visão global, onde as várias peças se integrem com total coerência. É o problema do park & ride, é o problema das ligações horizontais, isto é, aos concelhos limítrofes (Câmara de Lobos e Santa Cruz), é o problema da ligações pendulares, é o problema da existência ou não de ciclovias nos três percursos planos do Funchal (Pontinha/Zona Velha; Mercado/Infante e Campo da Barca/final da Carreira), é, finalmente, a política de estacionamento. Em conjunto com isto uma grande campanha de novos hábitos a aprender. Esta política de impulsos, desgarrada de uma concepção integrada e global, conduzirá ao logro que foi o Park & Ride que todos estamos lembrados. Seria importante, por isso que a Câmara Municipal do Funchal desse nota pública sobre qual a sua concepção e respectivas políticas na cidade do Funchal. Ninguém as conhece.
Ilustração: Google Imagens.

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