Adsense

sábado, 11 de setembro de 2010

O REGRESSO DOS SANEAMENTOS EM VERSÃO "SOFT"


Estou preocupado com AUTÊNTICOS SANEAMENTOS, em versão moderna, que estão a ser operados no "serviço público". Não lhes tiram o pão, porque não podem, mas afastam, descaradamente, substituindo-os por outros que demonstram ter o nariz muito próximo do joelho.


A questão do "serviço público" de rádio e televisão continua na ordem do dia. O Dr. Pedro Passos Coelho deve um esclarecimento aos partidos políticos com assento parlamentar na Região e, mais do que isso, deve um esclarecimento a todos os madeirenses e porto-santenses. Tem de ficar claro o que negociou com o Dr. Jardim ou sobre o que este lhe pediu, caso um dia venha a assumir responsabilidades governativas. Este assunto não pode ser esquecido e, da minha parte, enquanto tiver responsabilidades políticas, mantê-lo-ei na agenda das minhas preocupações. Da mesma forma como continuo preocupado com AUTÊNTICOS SANEAMENTOS, em versão moderna, que estão a ser operados no "serviço público". Não lhes tiram o pão, porque não podem, mas afastam, descaradamente, substituindo-os por outros que demonstram ter o nariz muito próximo do joelho. São jovens, paus-mandados, que aceitam a pressão que os subjuga sob pena de, tarde ou cedo, eles próprios serem condenados a subirem ao cadafalso; são pessoas de carreira muito curta que passam à frente de profissionais com muitos anos de trabalho; são programas que acabam e colaborações terminadas, porque não fazem o frete; são os ambientes gerados no sentido de dividir para reinar, até com veladas ameaças, por e-mail, porque as suas condutas estão a ser avaliadas.
Estes aspectos que contrariam o que se designa por uma boa gestão (gerir uma televisão não é a mesma coisa que gerir uma qualquer chafarica), continua a gerar um ambiente de cortar à faca, de desconfiança, de medo, de intriga, tudo o que não interessa a uma instituição pública, paga com os nossos impostos, e que deveria nortear a sua conduta interna e externa por uma tendencial e irrepreensível imagem de credibilidade, notoriedade e de confiança. Infelizmente, deixei de olhar para o que vejo e ouço com esses referenciais que implicam frieza no tratamento das abordagens, distanciamento, equilíbrio e profundidade. Há uma força vertical que impõe e atemoriza os excelentes profissionais que deveriam estar imunes a qualquer pressão. A única coisa que parece existir como princípio norteador é a "gestão das mentes" deste povo, condicionando-o à voz do "chefe" regional. Basta seguir um "alinhamento" de notícias: o "chefe" por exemplo, inaugura 50 metros de rua e é notícia de abertura, mas o grave problema do turismo madeirense, em clara falência, é atirado para o designado "bloco político" dos partidos, como 5ª, 6ª ou 7ª prioridade. Ouvem a Secretária do Turismo por tudo e por nada mas, ouvir o outro lado do problema, isso aí é muito mais complicado. Basta estar atento. Aqui fica a respectiva conferência de imprensa do Deputado Carlos Pereira.



4 comentários:

Espaço do João disse...

Nos tempos do Vinil, havia uma discográfica que se identificava com a "Voz do Dono". Julgo ainda ser do seu tempo. A discográfica já foi desmantelada, mas a voz do dono, ficou. Quando de pequenino não se torece o pepino, tarde se torcerá. Só cortado em fatias e colocado no prato. Há gente que se vende or um prato de lentilhas. Povo calado, é povo acomodado. Cabe-nos a nós acordar esse povo, fazer-lhe ver a voz da razão, abaná-lo fortemente, Mandar tiros para o ar , nem que sejam de pólvora seca. Acordai POVO, amanhã pode ser muito trde.

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário.
Todos sabemos que se trata de um problema de cultura de um Pvo que foi habituado a transportar o fardo com resignação. Tem razão, compete-nos alertá-lo para os erros. Que ninguém se demita dessa árdua tarefa.

Anónimo disse...

Parabens Snr.deputado pela sua clarividencia.Tudo o que disse não podia estar mais certo.

André Escórcio disse...

Muito obrigado pelo seu comentário. Ajuda muito quando se olha à volta e nos confrontamos com situações com as quais não podemos concordar. Obrigado, uma vez mais.