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segunda-feira, 23 de junho de 2008

LATA, MINHA SENHORA, LATA...

Disse a Drª. Manuela Ferreira Leite no seu discurso de encerramento do Congresso do PSD:
"Chegámos ao ponto de termos hoje uma situação de quase emergência social que exige uma acção imediata, determinada e corajosa. Há que intervir com urgência para combater os focos de pobreza e apoiar os novos pobres". Mais adiante falou de "gente desesperada" que perdeu emprego, que vive de "pequenas pensões ou das suas magras economias", para uma classe média "que empobrece, que desmobiliza e que perde a vitalidade". Finalmente: "(...) o Estado não pode ser apenas uma máquina eficaz de cobrança de impostos."
Ora bem, estou totalmente de acordo.
Resta agora saber se esta situação resulta dos últimos anos de governo ou se já remonta, desde logo, a dez anos de governo de maioria absoluta do Professor Cavaco Silva e mais alguns de Durão Barroso/Santana Lopes. Governos esses, em períodos determinantes para o lançamento das grandes estratégias portadoras de futuro, sobretudo nos mandatos do economista e actual Presidente da República. Se, então, tivesse havido visão e coragem ao nível das políticas prioritárias, certamente, estaríamos hoje a sair do atraso em que nos encontramos e da pobreza que nos pressegue. Esses governos foram desastrosos e a Drª Ferreira Leite teve responsabilidades, pois foi Ministra das Finanças e da Educação. Quanto à cobrança de impostos, pergunto, finalmente, o que andou a fazer para que o défice tenha chegado acima dos 6%? Quem andou a vender património do Estado?
Em contraponto, que se saiba foram os socialistas, entre muitas outras medidas estruturantes, que lançaram o Rendimento Mínimo Garantido, que mais protegeram a maternidade e que defenderam a terceira idade com o Complemento Solidário de Idosos e que estão a apetrechar e orientar o país para o confronto de competências que o Mundo exige. Foram os socialistas que, uma vez mais, estão a arrumar a casa e as contas do Estado. Que imagem de marca têm o PSD para oferecer aos portugueses? Lata, Minha Senhora, lata...

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