Este governo regional denuncia, claramente, desnorte com a questão da liberalização do espaço aéreo. Agora, vem a Secretária do Turismo e Transportes, de forma desonesta, solicitar que o Estado assuma 50% do preço das ligações da Madeira com o Continente, relativamente aos residentes. Significa isto, na prática, que a TAP e todos os outros operadores que venham a entrar na linha, poderão vir a aumentar o preço das tarifas, caso esta proposta fosse levada a sério pela República. Obviamente que não será. Simplesmente porque esta proposta vai buscar o pior da liberalização e o pior do serviço público que deve ser garantido pelo Estado no que concerne ao princípio da continuidade territorial.
Depois, há uma grosseira desonestidade, uma vez que evidencia que o governo, não tendo solução e capacidade de negociação, tenta, de forma estapafúrdia, empurrar para a esfera de responsabilidade do governo da república a solução de um problema no qual a Secretária Regional participou, negociou e considerou de histórico o momento do acordo estabelecido, contrariando o que se encontra escrito no documento elaborado pelo grupo de trabalho que estudou, em profundidade, a questão da liberalização. Aqui fica, uma vez mais, para que não restem dúvidas, a parte mais importante, do texto do grupo de trabalho:
Depois, há uma grosseira desonestidade, uma vez que evidencia que o governo, não tendo solução e capacidade de negociação, tenta, de forma estapafúrdia, empurrar para a esfera de responsabilidade do governo da república a solução de um problema no qual a Secretária Regional participou, negociou e considerou de histórico o momento do acordo estabelecido, contrariando o que se encontra escrito no documento elaborado pelo grupo de trabalho que estudou, em profundidade, a questão da liberalização. Aqui fica, uma vez mais, para que não restem dúvidas, a parte mais importante, do texto do grupo de trabalho:
"(...) Assim, porque a liberalização sem condições contratuais das ligações aéreas pode não significar mais voos, menor preço e maior capacidade, até porque eliminando-se a obrigação da frequência e a obrigação de continuidade dos serviços, seria natural que os operadores procurassem adequar a oferta em função da procura, o que poderia fazer flutuar de forma significativa a oferta em relação ao modelo actual, o Grupo de Trabalho de forma unânime entende que a Região não deverá correr estes riscos, razão pela qual a liberalização com condições contratuais é aquela que neste momento melhor salvaguarda os interesses da Região."
Quem assim se demite dos problemas, honestamente, deveria ser demitido.
Quem assim se demite dos problemas, honestamente, deveria ser demitido.
Sem comentários:
Enviar um comentário