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sábado, 28 de fevereiro de 2009
DESBARATAR O DINHEIRO DE TODOS NÓS
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
APARTHEID SOCIAL
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
EXPLICAR O DRAMA... COM HONESTIDADE!
UMA BOA RESPOSTA PARA UM PROBLEMA ERRADO (II)
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
UMA BOA RESPOSTA PARA UM PROBLEMA ERRADO (I)
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
AQUILO QUE SOU ESTÁ NA MONTRA. NÃO ESCONDO NADA NO ARMAZÉM.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
DESEMPREGO, UM DRAMA QUE SE ABATE SOBRE OS MADEIRENSES
POR UMA "MADEIRA SAUDÁVEL"
domingo, 22 de fevereiro de 2009
CALMA, MEUS SENHORES!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
O PS NÃO PRECISA DE FAVORES...
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
TURMAS DE ELITE
O Secretário Regional da Educação evidenciou, ontem, em audição parlamentar que não sabe bem o que são turmas de elite. Ou melhor, sabe, não lhe interessa é, politicamente, equacionar a situação numa perspectiva mais abrangente. Mas se não aceita a designação de turmas de elite, então, deve aceitar, no mínimo, a designação de "turmas seleccionadas". É mais soft. É disso que estamos a falar. Basta, por exemplo, verificar, em muitos estabelecimentos de ensino:
- Uma diferença, substancial, entre turmas da manhã e as da tarde.
- De manhã, as primeiras turmas de cada ano serem as de melhor aproveitamento.
- Que há uma tendência para aí destinar os professores mais experientes.
- Que consultando, on-line, as pautas dos resultados finais de período, se verifica que as primeiras turmas, em média, apresentam melhores resultados que as restantes.
É evidente que na Região não se verifica uma situação extrema que conduza a que os maus alunos e menos desejados nas escolas sejam encaminhados para outras, forçando uma certa guetização. Mas não se pode ignorar que há escolas que têm uma política onde emergem, voluntariamente, alguns mecanismos de pendor selectivo. Eu entendo esse procedimento num quadro de alguma pressão dos pais que desejam os seus filhos bem enquadrados, entendo essa preocupação no quadro de uma sociedade muita assimétrica como é a madeirense e entendo o desejo dos pais no sentido de manterem o "grupo de amigos" que vêm, muitas vezes, desde o pré-escolar. Compreendo todas essas preocupações. Aliás, há estudos sobre esta matéria. Ainda recentemente, na comissão parlamentar de educação da Assembleia da República, o sociólogo João Sebastião (31.01.09) apresentou um estudo caracterizador da situação. Mas vamos por partes.
A lei prevê que a constituição das turmas seja feita por critérios exclusivamente pedagógicos, o que dá azo à discriminação e que se reforcem as desigualdades sociais. É óbvio que o critério pedagógico é impreciso e, por isso, considero, desde logo, que não pode ser o único factor. Porque a considerarmos apenas esse domínio estaremos, naturalmente, a introduzir os tais factores de discriminação. Porque da mesma forma que não é aceitável a constituição de uma turma de meninos de estatuto social elevado, não se pode aceitar que uma turma tenha vários alunos de repetência sistemática, em conjunto com vários alunos necessidades educativas especiais (NEE) e ainda, dentro destes, alunos portadores de deficiência.
Para a generalidade dos autores que tenho vindo a ler sobre esta matéria e de outras correlacionadas, o problema acaba por centrar-se nas causas que são múltiplas, cuja actuação tem sido muito negligenciada ao nível das políticas de governo, quer as de âmbito social quer as especificamente relacionadas com o sistema educativo. Daí que o problema tenha múltiplas variáveis de análise que podem ser assim sintetizadas:
- Nas políticas económicas que preservem o direito ao trabalho, respectivos horários e justa remuneração.
- Numa actuação eficaz e permanente ao nível das políticas sociais e de família que as co-responsabilize no processo educativo.
- Na criação de estabelecimentos de ensino com um número de alunos situado entre os 400/500.
- Um rácio professor/aluno mais adequado ao processo ensino-aprendizagem.
- Por uma revisão curricular e programática que respeite, apenas, a matriz nacional.
- Pôr fim a um dos mitos que a qualidade, no Ensino Básico, se afere pela existência de exames e não por uma avaliação exigente e contínua.
- Plena autonomia das escolas, respeitando a sua identidade, o seu sistema de valores (um sistema que deve procurar que as escolas sejam diferentes e não tendencialmente padronizadas).
- Estudos dentro do estabelecimento de ensino que conduzam à constituição das turmas baseadas na análise aos percursos anteriores a diversos níveis (sociais, culturais, económicos e familiares.
Que dá trabalho, isso eu sei, mas esse é o caminho. O problema equacionado na Comissão Especializada em Educação da Assembleia Legislativa tem causas e é nelas que se deve actuar. A montante, esbatendo as desigualdades, a jusante criando uma escola de integração e de qualidade. E isto leva alguns anos. O problema é que já se perderam trinta. É evidente que a Escola deve procurar soluções adequadas à sua vocação e à sua missão educativas, mas por si só não nunca conseguirá resolver os dramas sociais que lá chegam.
Depois, o ensino público, destinando-se a todos, deve procurar respostas adequadas e não geradoras de diferenças que alimentem uma competição apenas pela nota, passando ao lado de outros aspectos importantíssimos na formação global do educando. A escola pública não pode ficar armadilhada e aprisionada de interesses e obsessões particulares. No actual contexto, algumas legítimas, dir-se-á, mas de todo erradas numa concepção de escola que considere, à partida, a igualdade de todos os que lá entram. Não se trata de escolarizar mas de EDUCAR. No actual quadro a ideia que fica é que alguns alunos são “filhos de um Deus Menor” e considerados à partida como perdedores anunciados. E dentro de uma escola não é aceitável que se criem certos condomínios fechados, tipo área protegida, numa lógica contrária à integração, à educação e ao sucesso. É um erro partir da ideia do "cliente" ideal, isto é, do aluno ideal. É por isso que se torna necessário virar a sociedade e a escola do avesso. Se a sociedade está mal a escola não pode estar bem. Daí dizermos que se torna necessário repensar o sistema. E isso não se faz com reformas pontuais, com blá, blá e esquivando-se aos problemas, mas reinventando o sistema educativo. Muito menos assumindo que não se sabe o que são turmas de elite! Mas sobre este assunto muito haveria para dizer. Ficará para outra oportunidade.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
35.000 ALCOÓLICOS E O NOTÁVEL TRABALHO DA "MÃO AMIGA"
A DECISÃO ESTÁ TOMADA: CONTRA OS PROFESSORES E RESTANTES FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
AFINAL... ESTÃO AO LADO OU CONTRA OS PROFESSORES
Nos Açores, o PS e o CDS/PP votaram favoravelmente e o PSD absteve-se. Na Madeira, o PSD votou contra a contagem do tempo de serviço. Nos Açores, os 18.600 funcionários públicos viram todo o tempo de serviço contado para efeitos de reposicionamento nas carreiras. Na Madeira, todos estão lesados na progressão profissional.
A posição do PSD é incompreensível e absurda por dois motivos: primeiro, porque nega a Autonomia nos planos teórico, prático e da própria capacidade legislativa da Assembleia; segundo, porque constitui uma traição aos professores em função das promessas globais feitas na campanha eleitoral de 2007.
Os educadores e professores não estão a pedir nada de especial. Eles estão a reivindicar que contem o tempo de serviço prestado e que esse tempo seja considerado para efeitos de reposicionamento nos novos escalões da carreira. Não estão a pedir retroactivos, estão a solicitar que o tempo prestado durante o congelamento conte. Nos Açores o governo e os sindicatos acordaram na defesa da justiça do que está em jogo. Acordaram até num faseamento, em dois momentos, para que a reposição acontecesse. Ora, se o problema, na Madeira, é orçamental, o governo que considere o tempo de serviço prestado e estipule datas para o reposicionamento.
Argumenta o PSD que está em causa a mobilidade, porque um professor, em termos de concurso, relativamente aos do Continente, ficaria em vantagem. Trata-se de um falso problema, porque todos sabemos que o tempo de serviço congelado conta para efeitos de concurso e de aposentação e apenas não conta para efeitos de progressão. De onde se conclui que, neste processo, houve e há um acto de extrema hipocrisia política, de apresentar duas caras junto dos professores: por um lado, disse o Secretário da Educação, que “a mudança será sempre feita com os professores e nunca contra eles”; por outro, na prática, comporta-se contra os professores. Ao contrário do governante, eu entendo que os professores são uma estrutura do investimento, não são uma estrutura da despesa. É por isso que é no âmbito da Autonomia e das competências legislativas que a Assembleia deve corrigir a injustiça que foi criada.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
ORGANIZAÇÕES PERFEITAS: ONDE ESTÃO ELAS?
Como já referi em outro momento, nós vivemos numa era de conflitos em todas as áreas da vida. Nas organizações também. Onde existem pessoas existem conflitos de ideias, de valores, de convicções, de estilos e de padrões. São aspectos que não podem ser evitados sob pena de anularem as ideias e a própria criatividade. Evitar pode significar gerar uma atmosfera de insegurança. Portanto, só resta saber gerir os conflitos, transformando os desacordos em oportunidades visando a melhoria do desempenho. E isso significa criar um clima adequado, aberto e tolerante, o que faz com que se utilizem os talentos e os recursos de cada pessoa, ao mesmo tempo que se transmite autoridade, credibilidade e capacidade para influenciar os colaboradores. O clima adequado passa por se dizer, claramente, a cada pessoa, o que se espera dela. A comunicação vaga não conduz a parte alguma ao contrário do clima adequado que conduz à criação de uma atmosfera de pertença.
Os sintomas são de difícil identificação. Mas podemos enumerar alguns: Má comunicação. As pessoas deixam de comunicar totalmente ou fazem-no superficialmente e com extrema tensão; Hostilidade entre grupos. Um sector ou área em crónico litígio com um outro; Atritos interpessoais. Manifesta-se em vários graus: desde a hostilidade calma até à agressão aberta; Escalada. O problema é "enviado para cima", não tanto para ser resolvido mas sobretudo para conseguir mais apoio; Moral em baixo. Corresponde à sensação de que “não vale a pena tentar” ou, então, “para quê maçar-me”; Controlo da informação. Deixar as pessoas às escuras. Dar-lhes a conhecer apenas aquilo que se quer que conheçam; Distorção da informação. Dizer a uns uma coisa e a outros o contrário, criando diversas versões dos factos; Mercado negro da informação. Ganhar e usar a cooperação de pessoas em posições chave para ultrapassar os canais de informação oficiais; a própria Difamação.
Objectivos e ideologia. Sempre que ocorre uma interacção entre duas ou mais pessoas ou grupos, com objectivos diferentes, existe a possibilidade de conflito. Para obviar isto deve-se criar um clima de confiança e insistir na necessidade de uma concertação de esforços.
Território. Todos nós estamos familiarizados com a ideia de território no mundo animal. As pessoas, no interior das organizações, também. E o território não é apenas o espaço físico. O território joga com o investimento pessoal, a estima, a influência, o poder, os louros, até as próprias recompensas financeiras.
As hostilidade irracionais. Por exemplo, as pessoas que se irritam ou se tornam vingativas devido a atitudes menos aceitáveis de outros.
Ora bem, tudo isto para dizer que há que saber arbitrar os conflitos. Detectar um problema é apenas uma parte. E para arbitrar os conflitos, isto é, os desacordos, há uma série de princípios:
Reconhecer discordâncias que não são conflitos. São os chamados conflitos funcionais. E aqui prevenir é melhorar que remediar.
Intervir quando é necessário. Quando se tornam numa ameaça à estabilidade da organização.
Como já referi, há necessidade de tirar partido dos desacordos. É o que se chama retirar a energia dos desacordos.
VIVEMOS NUMA ERA DE CONFLITOS EM TODAS AS ÁREAS. NAS ORGANIZAÇÕES, TAMBÉM.
FOI "CANTINHO DO CÉU"
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
VARRER PARA DEBAIXO DO TAPETE
domingo, 15 de fevereiro de 2009
E AS RESTANTES JUNTAS NÃO TÊM NADA A DIZER?
DOIS DIAS DE PAUSA
Sempre que é possível e o corpo pede dois dias de mudança de ambiente, parto à descoberta de qualquer coisa que o "Madeira Rural" divulga no seu sítio da Internet.
Desta vez fui até ao Ribeiro Frio. Fantástico. Três casas em pedra no meio de uma encosta soberba, ali mesmo a três quilómetros da descida do Poiso. Isolamento quase total. Um autêntico refúgio. Tem tudo. Cá fora 3 a 5º durante o dia mas, dentro de cada uma das casas um ambiente acolhedor fruto do aquecimento central.
Depois, a possibilidade de fazer várias caminhadas, apreciando a cor e os volumes, a rocha, os silêncios quase absolutos entrecortados, aqui e ali, com o som característico da água riacho abaixo. Cantos e recantos fantásticos.
Ficará para outra oportunidade.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
NUNCA ESCREVEMOS "HXO-ME" NEM "SÉQUESSO"
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
DESCENTRALIZAÇÃO COM DEZASSEIS ANOS DE ATRASO
HÁ MAIS MARÉS QUE MARINHEIROS...
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
AS PALAVRAS DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL ATINGIRAM O ALVO... FINALMENTE!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
DUAS TORRES
PEÇAM AO "AMIGO GAMA" E ELE RESOLVERÁ O ASSUNTO!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
COM QUE ENTÃO... NÃO É POSSÍVEL PREDIZER O FUTURO!
H. Mintzberg - considerou o planeamento: um pensamento acerca do futuro; um controlo sobre o futuro; um processo de integrado de tomada de decisão; um procedimento formalizado para produzir um resultado articulado na forma de um sistema integrado de decisões.