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domingo, 21 de março de 2010

PRÓS E PRÓS... SEMPRE FOI ASSIM!


O que que é que o Senhor Comendador Joe Berardo ou a Estilista Dona Fátima Lopes têm a ver com isto?

Permitam-me a expressão, mas "estou-me nas tintas" para as guerras pessoais entre entre dirigentes partidários do PSD. Quero lá saber se A não se dá com B e quero lá saber se o programa pode constituir um desfile de vaidades. Isso pouco me importa. Se bem que o essencial de 20 de Fevereiro esteja praticamente escalpelizado face aos notáveis trabalhos apresentados por todos os canais nacionais, não só através de reportagens mas com peças e debates mais circunstanciados, o PRÓS E CONTRAS, do Canal 1, talvez se justifique. Mas aí não pode, de acordo com o que li, a Jornalista Fátima Ferreira, ignorar que este é um programa POLÍTICO. Ora, sendo político, parece-me óbvio que ali estejam em destaque o governo, a oposição e os técnicos. Com o devido respeito, pergunto, o que que é que o Senhor Comendador Joe Berardo ou, eventualmente, a Estilista Dona Fátima Lopes têm a ver com isto? Muito pouco ou nada. Se se trata de ouvir a historieta da capela da Monte, por favor, poupem-nos!
Ora, se, tecnicamente, o problema há muito que está identificado, resta analisá-lo na perspectiva política. E aí há muito para questionar os políticos em conjunto com os reputados técnicos que tanto têm alertado com os seus estudos científicos e aplicados. Excluir pessoas para que aquilo se transforme em um programa de "prós e prós" e de branqueamento da imagem política, sinceramente, tal como diria o Herman, mudarei de canal porque também é a cores. O programa, se quiser fazer jus ao seu título genérico deve ouvir as partes em oposição e não ouvir os mesmos de sempre, deslocando o seu "centro de gravidade" para áreas que são marginais relativamente ao essencial.
O problema que está aqui em causa é de opções políticas que minimizem, a prazo, novos desastres e não o de saber, por exemplo, se esta tragédia trouxe ou não consequências para o turismo. Com o tempo, estas consequências passam, enquanto que as outras, as profundas e marcantes que têm a ver com o ordenamento do território e com a correcção dos erros cometidos é que devem emergir no âmbito da segurança das pessoas, dos bens e dos equipamentos. Talvez, por isso, o presidente do governo regional fugirá ao debate das responsabilidades, da mesma forma que foge ao frente-a-frente com os deputados.
Ilustração: Google Imagens.

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