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quarta-feira, 3 de março de 2010

A NECESSIDADE DE UMA PLATAFORMA DE REFLEXÃO

Estou totalmente de acordo com o Arquitecto Paulo David que, hoje, refere no Diário, que esta "é uma grande oportunidade para a arquitectura, mas não só, também para o exercício da cidadania, que obriga agora todos a ter uma acção participativa e colaboradora face ao território" (...) a situação "obriga forçosamente a ter um ordenamento do território para que esse esforço seja válido e atinja um determinado sucesso" (...) "sabemos, face a este choque climático, que não é suficiente tudo o que fizemos até agora. Exige uma nova postura, uma nova resposta. Os arquitectos vão ter que antecipar-se, até precipitar-se, perante as novas directrizes para o território".
Qualquer pessoa, com um mínimo de bom senso e de respeito para com a Região, qualquer pessoa que coloque à frente dos interesses partidários, de natureza eleitoralista, os interesses da sustentabilidade da Região e a defesa das populações, sabe que o problema está muito para além das zonas afectadas. Qualquer pessoa com bom senso nunca diria que tudo será feito de forma igual. Temo que a abalizada opinião técnica e científica não seja considerada e que se continue a promover a falta de respeito pelos instrumentos de planeamento que devem estar, desde logo, preferencialmente, nas mãos daqueles que estudaram estas matérias. Sublinha o Arquitecto: "se não criarmos uma plataforma de reflexão, dificilmente conseguiremos driblar os problemas que estamos a enfrentar".
Ilustração: Google Imagens.

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