Venham as pontes, venha o diálogo, porque ninguém é portador da verdade absoluta. Mas atenção, pontes sem controlos no início, no meio e no fim, porque, senão, correm o risco de criarem novos muros.

Mas saiamos da Assembleia e entremos na Escola. O que lá se verifica é a obediência cega à hierarquia, condicionamento severo à liberdade ditada pela autonomia dos estabelecimentos de educação e ensino, burocracia aos molhos, iniciativas sobre iniciativas (até a JSD,
grupo partidário, ontem, propôs e julgo que foi aceite, um concurso literário, se bem me apercebi), intromissão abusiva na liberdade de leccionação dos professores, através de normas e mais normas que não fazem sequer os meninos adquirirem mais competências, e face a tudo isto, pergunto, onde estão essas pontes?
A Escola, ou melhor, o sistema, precisa de ser reinventado e nisso esta equipa governativa já demonstrou que não sabe nem tem unhas para tocar esta guitarra. Basta ver os resultados do insucesso e do abandono. No entanto, venham as pontes, venha o diálogo, porque ninguém é portador da verdade absoluta. Mas atenção, pontes sem controlos no início, no meio e no fim, porque, senão, correm o risco de criarem novos muros.
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