Então este governo regional não está a precisar de uma vassourada, por desresponsabilização e má utilização dos dinheiros públicos?
Primeiro Acto. 70.000 pobres, 16.430 desempregados e 15% já perderam subsídio de desemprego, paralisação da economia e empresários aflitos, falências, seis mil milhões de dívidas, turismo em queda com menos um milhão de dormidas em dois anos e centenas com salários em atraso, grave turbulência nos sistemas de saúde e educativo, não receptividade da banca a novos créditos ao governo, desnorte no Centro Internacional de Negócios, 92% das empresas do Porto Santo em insolvência técnica, crescente onda de assaltos.
Segundo Acto. Da imprensa recente: mais seis milhões para o Estádio do Marítimo, mais quatro piscinas, novo hospital suspenso, “desenho” para o aterro considerado “panfleto eleitoral”, economia em pânico, 9500 vivem em famílias sem trabalho, 25% dos restaurantes fecham no Porto Santo, 750 idosos em espera por um lar, pobreza atinge níveis alarmantes, escolas matam a fome, negócio da prostituição prolifera na Madeira, cada madeirense deve € 24.000,00, a velha natureza é muito mais forte que a Madeira Nova.
Segundo Acto. Da imprensa recente: mais seis milhões para o Estádio do Marítimo, mais quatro piscinas, novo hospital suspenso, “desenho” para o aterro considerado “panfleto eleitoral”, economia em pânico, 9500 vivem em famílias sem trabalho, 25% dos restaurantes fecham no Porto Santo, 750 idosos em espera por um lar, pobreza atinge níveis alarmantes, escolas matam a fome, negócio da prostituição prolifera na Madeira, cada madeirense deve € 24.000,00, a velha natureza é muito mais forte que a Madeira Nova.
Terceiro Acto. Os que denunciam são "energúmenos”, "parvalhões", "analfabetos", “ignorantes" e "idiotas". Passos Coelho diz que Guilherme Silva fala demais, deputados do PSD-M correm atrás da oposição para desmentir tudo e todos, maioria impõe míseros 2% de acréscimo à retribuição mínima mensal, governo nega apoio regional aos idosos, pensionistas, abono de família e funcionários públicos.
Pergunta. O governo remete todos os problemas para Lisboa, como se a Região não dispusesse de uma maioria absoluta há 35 anos, Assembleia Legislativa, Governo e Orçamento próprio. Então este governo regional não está a precisar de uma vassourada, por desresponsabilização e má utilização dos dinheiros públicos?
Ilustração: Google Imagens.Pergunta. O governo remete todos os problemas para Lisboa, como se a Região não dispusesse de uma maioria absoluta há 35 anos, Assembleia Legislativa, Governo e Orçamento próprio. Então este governo regional não está a precisar de uma vassourada, por desresponsabilização e má utilização dos dinheiros públicos?
Opinião publicada na edição de hoje do DN-Madeira.
1 comentário:
Um visitante deixou uma mensagem de carácter "Anónimo".
Muito obrigado pelo seu comentário e pela simpatia das palavras.
Por razões que certamente compreenderá, apenas publico uma parte do seu comentário:
"Não há dúvida de que este governo está a precisar de uma boa vassourada. Mas qual é a alternativa ? O grande problema dos madeirenses é precisamente esse da alternativa ! Antes à beira do abismo do que no abismo (...)".
Compreendo as suas palavras. Mas saiba, meu Caro, que eu nunca fiz da política uma "carreira". Estou por convicções e só participo quando me solicitam. Pelo que me apercebi acompanha a minha participação desde 1993. Não luto por lugares, daí colaborar com o PS em função de objectivos. Lembro-lhe que fui candidado a presidente do PS, julgo que em 1995, e como perdi não voltei a essa luta interna, apesar de alguns estímulos externos.
Tenho como assumido, permita-me, que se outra fosse a liberdade de imprensa na Região, porventura este problema regional já estaria resolvido. Só que vivemos num espaço geográfico muito limitado, há dificuldades das pessoas se assumirem, uma grande parte da sociedade está capturada e daí que tudo se torne mais complicado.
Mas acredito que em Outubro próximo muita coisa poderá mudar.
Uma vez mais obrigado pela simpatia das palavras ditas. É sempre bom ter um feed-back das pessoas. Obrigado.
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