A solenidade desta Sexta-feira Santa fica marcada pela perda de um Amigo, o Mestre Emílio. Lamento não poder estar no seu funeral. Mais do que um Homem que sabia trabalhar a madeira, transformando-a em arte, o Mestre Emílio foi um grande Amigo, repito. Com mais de 80 anos de vida e sempre agarrado ao trabalho, sempre solícito e extraordinariamente meticuloso, o Mestre Emílio foi das pessoas mais encantadoras que conheci. Sentia que também era meu amigo. Fica-me a lembrança deste Homem bom e simples, o conversador, aquele que tinha sempre uma história para contar e o profissional exímio. Um Homem com humor que, nas minhas dúvidas sobre um determinado trabalho, me dizia: "sabe, de uma cana-vieira faço uma telefonia!". Riamos, no meio de um "garotinho" que apreciava.
O Mestre Emílio partiu, fica a saudade da minha família. Por todos os cantos da minha casa a sua presença está lá. Obrigado, Mestre Emílio.
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