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quinta-feira, 7 de abril de 2011

PERGUNTAS


Sobre a dívida às farmácias falou de "chantagem", mas não identificou, nem os processos chantagistas nem os chantageadores; depois, falou dos ricos, mas passou ao lado dos visados. Paleio, apenas paleio.


A quem, o Presidente do Governo Regional, estaria a referir-se quando criticou os ricos "que não têm princípios" e que "só pensam nos seus lucros e interesses privados"? Quais são as entidades que só pensam nos lucros, que se aproveitam das dificuldades para ainda complicar mais? E o que é essa ameaça (ridícula) da nacionalização ou da requisição civil?
Ora bem, ele sabe para quem fala ou para quem estava a falar. Ele sabe que povo tinha à sua frente. E sabe que muita gente, infelizmente, engole o que é dito. O mais caricato é que, como sempre acontece, apontou a espingarda mas evitou o tiro. Ontem, por duas vezes, isso aconteceu. Sobre a dívida às farmácias falou de "chantagem", mas não identificou, nem os processos chantagistas nem os chantageadores; depois, falou dos ricos, mas passou ao lado dos hipoteticamente visados. Paleio, apenas paleio. Porque, pergunto, quem são os grandes concessionários e de que lado estão, quem são os grandes amigos da construção da tal "Madeira Nova" e a quem pertencem as grandes "negociatas" que em tempos por aí se falaram? Portanto, paleio e palavras ao vento. 
Conclusão: os honestamente ricos querem lá saber das palavras do dito; os ricos que comem à mesa do Orçamento, agacham-se e engolem em seco; os outros, ficam a pensar que o presidente disse umas verdades! E assim o carnaval continua, entre agachados e a ignorância. E, já agora, o que é essa história da nacionalização ou da requisição civil? Saberá o presidente o que está a dizer? Ou tratou-se, apenas, de mais uma boca!
Ilustração: Google Imagens. 

2 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro amigo

O senhor ainda está com muitas dúvidas. Pelos vistos, quer ser totalmente desacreditado mas ainda não sabe se já bateu no fundo. Assim, vai deitando da boca para fora umas incongruências para não perder a mão.
Só pode ser isso.
É bom que não se esqueça que o poder não reside no "povo superior", mas no dinheiro que tem para gastar e satisfazer a voracidade dos compadres. Sem ele, até se pode dar ao luxo de dizer o que lhe apetecer, que já não incomoda ninguém.

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário.
Exactamente isso.