Pareceu-me, qual metáfora, na Guiné, que servi como militar, o homem do meu pelotão, com uma HK 21 nas mãos, disparando para o vazio, descarregando bandoleiras seguidas, mesmo sem ninguém pela frente. Na altura, bem ou mal, era a superioridade de fogos que estava em causa, que não resolvia a situação, mas, psicologicamente, acalmava e gerava confiança.
Esta foi uma manhã de completa desilusão na Assembleia Legislativa da Madeira. Desilusão pelo facto de nada se discutir com seriedade e profundidade. Para a maioria PSD todas as propostas da oposição são "inutilidades". Daí, tudo, ser motivo de chumbo. Só concordaram, era o que faltava, com um voto de pesar.
Dir-se-á, o normal de todas as sessões plenárias. Muita algazarra, entristece-me ter de o dizer, deturpação de factos, sobranceria e arrogância, marcaram mais este dia de trabalhos parlamentares. No "período antes da ordem do dia", lá veio o Senhor Deputado Pedro Coelho desancar em tudo quanto mexe. Pareceu-me, qual metáfora, na Guiné, que servi como militar, o homem do meu pelotão, com uma HK 21 nas mãos, disparando para o vazio, descarregando bandoleiras seguidas, mesmo sem ninguém pela frente. Na altura, bem ou mal, era a superioridade de fogos que estava em causa, que não resolvia a situação, mas, psicologicamente, acalmava e gerava confiança. Assim fez o Deputado, esteve quase meia hora a disparar para todos os lados, arrasando tudo e todos, em uma espécie de napalm de palavras incendiárias, cujo objectivo último foi a de transmitir uma segurança que começa a dar evidentes sinais de uma grande fragilidade. Só fala assim quem vê o poder fugir entre os dedos.
Dir-se-á, o normal de todas as sessões plenárias. Muita algazarra, entristece-me ter de o dizer, deturpação de factos, sobranceria e arrogância, marcaram mais este dia de trabalhos parlamentares. No "período antes da ordem do dia", lá veio o Senhor Deputado Pedro Coelho desancar em tudo quanto mexe. Pareceu-me, qual metáfora, na Guiné, que servi como militar, o homem do meu pelotão, com uma HK 21 nas mãos, disparando para o vazio, descarregando bandoleiras seguidas, mesmo sem ninguém pela frente. Na altura, bem ou mal, era a superioridade de fogos que estava em causa, que não resolvia a situação, mas, psicologicamente, acalmava e gerava confiança. Assim fez o Deputado, esteve quase meia hora a disparar para todos os lados, arrasando tudo e todos, em uma espécie de napalm de palavras incendiárias, cujo objectivo último foi a de transmitir uma segurança que começa a dar evidentes sinais de uma grande fragilidade. Só fala assim quem vê o poder fugir entre os dedos.
Ora, esta Assembleia tem de ser dignificada a todos os níveis. Falta respeito, falta humildade, falta sensatez, falta uma verdadeira atitude de responsabilidade que, certamente, o Povo reclama. O que ali se passou, esta manhã, revolta pelas palavras e pela agressividade. É óbvio que este quadro resulta de uma configuração que coloca 33 deputados de um lado relativamente a 13 de toda a oposição. E sendo assim, sendo este um problema que compete ao Povo resolver, eu espero que esse Povo, em Outubro próximo, nas eleições legislativas regionais, modifique este quadro confrangedor e constrangedor, um quadro que debilita a Democracia e a utilidade do primeiro órgão de governo próprio. Só por aí poderá ser operacionalizada uma mudança de comportamentos de alto a baixo, pois enquanto assim for, a Assembleia continuará a ser a mais completa desilusão a todos os níveis, com a agravante do Povo nela não se rever. Para mim foi mais uma manhã triste, sem interesse, sem produção em favor de uma Região próspera.
Ilustração: Google Imagens.
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