Fez-me lembrar um velho amigo, ao tempo em que ele foi ministro das Finanças, que me dizia "Ca(t)droga de ministro este!". Agora foram aquelas desajeitadas declarações e já antes, recordo-me, foi aquela foto com o telemóvel em punho, muito badalada e que não o dignificou. O exercício da política, quando cheira a poder e a lugares, assemelha-se ao meu "jocas" que sempre que lhe dou qualquer coisita melhor, fica de rabo a abanar. No exercício da política isso fica muito mal, Dr. Catroga.
As declarações do ex-ministro das Finanças Dr. Eduardo Catroga e o jogo de "sueca" melhor, de cartas, que toda a semana passada andou a escrever ao governo, solicitando informação, aliás, disponível na NET, deram-me a entender que o Dr. Catroga anda aos papéis. Quando o sentido de responsabilidade apontava e aponta para a serenidade discursiva e para a demonstração pública que o seu partido constitui alternativa, o Dr. Eduardo Catroga, com as suas sistemáticas ofensas, duas delas, "o fartar vilanagem de Sócrates foi uma tragédia nacional" e "jovens deveriam meter o governo em Tribunal", dão a entender que não sabe que rumo dar "à coisa" pela qual o responsabilizaram. Tratou-se de disparos políticos caluniosos, grotescos, inaceitáveis e absolutamente inqualificáveis. As formas como tem vindo a comportar-se são lamentáveis.
Fez-me lembrar um velho amigo, ao tempo em que ele foi ministro das Finanças, que me dizia "Ca(t)droga de ministro este!". Agora foram aquelas desajeitadas declarações e já antes, recordo-me, foi aquela foto com o telemóvel em punho, muito badalada e que não o dignificou. Mas, enfim, na lógica e na esteira da expressão desse meu Amigo, Jorge Martins, eu diria que o exercício da política, quando cheira a poder e a lugares, assemelha-se ao meu "jocas" que sempre que lhe dou qualquer coisita melhor, fica de rabo a abanar. No exercício da política isso fica muito mal, Dr. Catroga. Porque a política deve ser exercida com qualidade e isso de ser Deputado ou Ministro, seja a que nível for, exige postura e compustura séria, mesmo que acutilante e incisiva. Aliás, o Povo está farto deste tipo de ofensas gratuitas, enfim, de "frases assassinas" que já não colhem.
Detesto este tipo de políticos que se encostam ao "chefe de turno" (Sócrates dizia, há dias, que durante o seu tempo já conheceu cinco). O comentador Marcelo Rebelo de Sousa já descobriu um brilhozinho nos olhos de Eduardo Catroga, o brilho da ambição de chegar a Ministro das Finanças. Se tem essa ambição, não lhe levo a mal. Para já penso que deve esperar sentado. Mas tudo bem, só que o brilho não pode ser apenas nos olhos, mas na competência técnica e na postura das palavras ditas. E quer uma quer outra têm andado por níveis muito baixos.
Ilustração: Google Imagens.
1 comentário:
Caro amigo
Não pondo a mão por baixo de Catroga, deixe-me que lhe diga que o cidadão Pinto de Sousa e a sua máquina propagandística, estão a mostrar-se demasiado susceptíveis. Ninguém os pode contrariar sem ser acusado de catastrofista, imprudente, insensato, antipatriota e outros epítetos (embora menos grosseiros que os de Jardim...).
Qualquer intervenção das oposições gera logo uma gritaria tão ensurdecedora como pouco dignificante.
Entre uns e outros, vá o diabo que escolha. Melhor dizendo, "entre marido e mulher..."
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